Maior parte dos acidentes nas rodovias de MT é por imprudência, diz superintendente

O policial rodoviário Arthur Nogueira que, recentemente assumiu a Superintendência da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Mato Grosso, foi o entrevistado do ‘Papo das 7’, no jornal Bom dia MT desta quinta-feira (16) e afirmou que a maior parte dos acidentes ocorridos nas BR 163/364 é ocasionada por imprudência dos motoristas.

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Superintendente foi o entrevistado no jornal Bom Dia MT desta quinta-feira (15).

Segundo ele, a segurança no trânsito está baseada em três pilares: legislação, fiscalização e infraestrutura da via. No entanto, a legislação é o fator de maior interferência, tanto que, em 2022, 2.745 motoristas foram autuados por dirigir sob efeito de bebida alcoólica.

Ainda de acordo com o novo superintendente, somente em janeiro de 2023 foram registradas mais de 30 mortes nas rodovias federais de Mato Grosso. “Ultrapassagens em locais indevidos e excesso de velocidade são as principais causas de acidentes no estado”, comentou ele.

Questionado sobre possíveis mudanças no Código Nacional de Trânsito, ele disse que o código brasileiro é um dos mais completos e tem todos os requisitos para garantir a segurança nas estradas. No entanto, o não cumprimento às regras é o principal entrave nas estradas.

“O Código de Trânsito Brasileiro é um dos mais completos do mundo. É perfeito para a segurança viária. Entretanto, o comportamento do motorista é um fator primordial para evitar acidentes. Mas o que vemos é resistência ao uso do cinto de segurança, por exemplo, e um número alto de condutores sem CNH (Carteira Nacional de Habilitação)”, afirmou Arthur Nogueira.

Crimes na BR

O superintendente destacou ainda o aumento de crimes nas estradas federais de Mato Grosso. No ano passado, foram apreendidas 22 toneladas de drogas, entre maconha e cocaína. Além disso, a PRF tem trabalhado intensamente na apreensão de madeira transportada irregularmente.

“O mercado consumidor de drogas no estado aumentou muito, em todos os municípios e isso gera um problema de insegurança pública”.

O superintendente

Arthur Nogueira já ocupou o cargo entre os anos de 2013 e 2017. Foi candidato ao governo de Mato Grosso nas eleições de 2018.

Ele comentou que retorna ao cago com um efetivo maior, o que contribui para a melhoria na condução dos trabalhos de fiscalização. Porém, destacou a defasagem salarial. “Não temos reajuste há mais de 4 anos”.

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