Defesa de Sergio Moro afirma que ações 'pleiteiam terceiro turno'


Ex-juiz é julgado por suposto abuso de poder econômico. O senador não deve comparecer ao Tribunal Sergio Moro (União Brasil)
Futura Press/Renato S. Cerqueira/Estadão Conteúdo
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) começa a julgar nesta segunda-feira (1º) duas ações que podem cassar o mandato do senador Sergio Moro (União Brasil). Os processos foram movidos pelo Partido Liberal (PL) e pela Federação Brasil da Esperança- FÉ BRASIL (PT/PCdoB/PV) que acusam o ex-juiz de abuso de poder econômico na pré-campanha. Os partidos alegam que ao fazer uma pré-campanha eleitoral para presidência da República, o ex-juiz teria saído em vantagem em relação aos outros candidatos à vaga ao Senado.
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Em documento enviado aos desembargadores antes do início do julgamento, a defesa do senador Sergio Moro afirma que os partidos que entraram com ações no TRE “pleiteiam um terceiro turno e buscam desconstituir o resultado das urnas, negando voz ao eleitorado paranaense”.
A defesa de Moro também alegas que ele já era conhecido entre os eleitores paranaenses pela atuação como juiz da Lava Jato e que a pré-campanha não teve impacto significativo.
Para os advogados, o processo “não se evidenciou qualquer gravidade do agir dos investigados, notadamente com potencial suficiente a desequilibrar o pleito”.
A defesa disse que Sergio Moro não irá ao julgamento, que foi ouvido e negou irregularidades. Ele foi eleito com 1,9 milhão de votos. Se condenado, Moro perde o mandato e novas eleições serão convocadas.

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