Vereador não descarta condução coercitiva de secretários após falta em CPI | …

O vereador por Cuiabá, Marcus Brito Junior (PV), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Consignados, não descarta solicitar a condução coercitiva dos secretários de Gestão, Ellaine Cristina Ferreira Mendes, e de Fazenda, Antônio Roberto Possas de Carvalho, para que possam comparecer à Comissão Processante de Inquérito (CPI) dos Consignados.

Brito pediu ainda respeito da dupla, que havia sido convocada para prestar esclarecimentos à CPI na semana passada. Ellaine não compareceu e nem apresentou justificativa para sua ausência, enquanto Possas ficou de apresentar uma data para ser ouvido pelos membros da Comissão, tendo em vista que passa por tratamento de saúde.

“Nós vamos informar sobre o ato de improbidade que ela [Ellaine] pode incorrer, e vamos avisar que ela pode ser conduzida via policial, coercitivamente, porque essa CPI tem que ter respeito. Até o presente momento, nem ela e nem o secretário de Fazenda, informaram ou justificaram a ausência. Se até segunda-feira eles não tiverem juntado justificativa plausível para a ausência, vamos fazer a condução coercitiva”, prometeu, na última quinta (15).

Secom

Marcus Brito - relator CPI Consignados

Além de informar aos gestores que, ao ignorar a notificação da CPI, podem incorrer em crime de improbidade administrativa, o parlamentar afirmou que a falta será informada de imediato ao Ministério Público Estadual (MPE). Para o vereador, a medida atrapalha a investigação, uma vez que vários questionamentos deixaram de ser respondidos.

A Comissão foi instaurada para investigar supostas irregularidades nos descontos dos empréstimos consignados contraídos pelos servidores públicos municipais em folha de pagamento, mas que não eram repassados aos bancos, resultando em inadimplência.

Além de Marcus Brito, a Comissão é composta pelo os vereadores Jefferson Siqueira (PSD) como presidente e Rogério Varanda (MDB) como membro titular.



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