A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) informou, nesta quinta-feira (16), que mantém vigilância diante dos casos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, com vírus de subtipo predominante H5N1) anunciados nesta quarta-feira (15) na Argentina e no Uruguai. “A Seapi está mobilizada e monitorando atentamente as notificações de casos na América do Sul”, divulgou, em nota, ao reforçar que nunca houve detecção da doença em território brasileiro. Além disso, a Seapi lembra que as ações de vigilância já foram reforçadas quando os primeiros casos da doença começaram a aparecer na América do Sul, no ano passado.
“O Serviço Veterinário Oficial (SVO), que engloba representantes do Ministério da Agricultura e órgão estaduais, atua em atividades de vigilância e mitigação de riscos para comprovar a ausência de circulação viral através do atendimento e investigação de todas notificações recebidas em aves, seja na avicultura industrial como nas criações de subsistência e em aves silvestres de vida livre”, diz a nota.
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A Seapi também já divulgou medidas preventidas a serem tomadas por criadores e população em geral. Se observada qualquer ave com sintomas, deve-se notificar às autoridades sanitárias. Os sintomas são:
- Tosse;
- Espirro;
- Secreção nasal;
- Penas arrepiadas;
- Inapetência;
- Queda de postura;
- Prostação;
- Morte súbita sem sinais;
- Sinais nervosos.
A Seapi recomenda as seguintes medidas:
- Telas dos galpões e passarinheiras íntegras para que evitem a entrada de pássaros;
- Corrigir falhas de vedação nos galpões;
- Remoção de ninhos de pássaros nos telhados e de entulhos no entorno dos galpões que possam servir de abrigo para roedores;
- Veículos devem ser desinfetados antes da entrada e na saída das granjas;
- Controle rigoroso do trânsito de veículos e pessoas. Não permitir a entrada de pessoas que não fazem parte do processo de produção;
- Manter registro de entrada de pessoas e veículos;
- Utilização de roupas e calçados exclusivos dentro dos aviários;
- Pessoas que trabalham nas granjas devem evitar ao máximo o contato com outras aves;
- Controle permanente de roedores;
- Proteger fontes de água e caixas d’água
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