Polícia indicia 22 empresários por esquema de corrupção na Saúde de MT | …

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), concluiu o inquérito da Operação Espelho 1 e Espelho 2 com o indiciamento de 22 empresários pela prática de crimes licitatórios, peculato e organização criminosa. A ação havia sido deflagrada para apurar possíveis irregularidades na execução de contratos de serviços de médicos plantonistas no Estado.

A Justiça autorizou a instauração de outros inquéritos policiais para investigar eventual participação de agentes públicos. O inquérito nº.10/2020 foi encaminhado nesta sexta-feira (4) ao Poder Judiciário, com sigilo decretado sobre o processo.

Reprodução

deccor espelho

A conclusão do inquérito ocorre dois depois do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), denunciar ao Ministério Público (MPE) ser vítima de suposta perseguição política por parte da Controladoria Geral do Estado (CGE), devido à lentidão de 748 dias no âmbito das investigações da Operação Espelho, enquanto que, na sua gestão, a CGE estaria atuado com celeridade, e neste ano, em menos de 15 dias, por meio de auditorias, “avalizou” a prisão do ex-secretário de Saúde do município, Célio Rodrigues, pela emissão de notas frias, no valor de R$ 1 milhão.

Espelho II

A segunda fase da Operação Espelho cumpriu o sequestro e bloqueio de aproximadamente R$ 35 milhões, em bens móveis e imóveis de implicados em esquema de fraudes e desvio de valores promovido por um cartel de empresas envolvido na prestação de serviços médicos em hospitais do estado.

As ordens judiciais também incluíram a proibição de novas contratações e de suspensão de contratos e pagamentos em vigência. As buscas e apreensões, sequestro e bloqueios foram cumpridos em Alta Floresta, Colíder, Cuiabá, Peixoto de Azevedo, Várzea Grande e Sinop.

Cartel de empresas

Deflagrada em 2021, a primeira fase da Operação Espelho investigou fraudes e desvios de valores ocorridos no contrato de prestação de serviços médicos no Hospital Estadual Lousite Ferreira da Silva (Hospital Metropolitano), em Várzea Grande.

Como desdobramento das investigações, a Polícia Civil apurou que a empresa contratada integrava um cartel de empresas dedicado a fraudar licitações e contratos de prestações de serviços médicos, principalmente, de UTIs, em todo o Estado. Foram identificados contratos fraudulentos com hospitais municipais e regionais de Mato Grosso.



Fonte

One thought on “Polícia indicia 22 empresários por esquema de corrupção na Saúde de MT | …

  1. Wow, incredible blog format! How long have you ever been running
    a blog for? you make running a blog look easy.
    The full look of your website is wonderful, as neatly as the content material!
    You can see similar here sklep online

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *