Líder hoje nas pesquisas de intenção de voto para prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL) está preocupado com a possibilidade do pastor Marcos Ritela (PTB), terceiro colocado para governador em 2022, levar adiante a ideia de disputar também o Palácio Alencastro.
E não é para menos. Pastor há mais de 20 anos da Assembleia de Deus, mesma igreja de Abílio, Ritela atrairia boa parte do eleitorado evangélico, segmento que se tornou fundamental para sustentar Abílio entre os mais cotados à sucessão municipal.
Em 2022, mesmo isolado e concorrendo a cargo eletivo pela primeira vez, Ritela conquistou 233.543 votos (14,34%) em todo Estado, sendo 23.666 (7,61%) em Cuiabá. Ficou em terceiro lugar.
Nos bastidores, Abílio, deputado federal desde fevereiro deste ano, tem procurado Ritela para uma composição política. Fala-se até em abrir cargo comissionado em seu gabinete para contemplar indicação de Ritela. No fundo, quer de qualquer maneira que o irmão da igreja desista para não se tornar obstáculo em seu caminho na corrida às urnas de 2024.
