Mercosul condena atos de violência e manifesta solidariedade ao povo e ao governo do Equador


Países-membros divulgaram comunicado sobre crise de segurança pública no país sul-americano. Bloco também declarou apoio à institucionalidade democrática equatoriana. Tanque do exército em rua de Quito, no Equador
Rodrigo BUENDIA / AFP
Os países-membros do Mercosul divulgaram nota conjunta nesta quarta-feira (10) em que condenam os atos de violência praticados por organizações criminosas no Equador.
O Equador vive uma crise de segurança que começou com motins em prisões. Houve fuga de criminosos, ataques a delegacias e sequestro de policiais.
Na terça-feira (9), homens armados invadiram um estúdio de TV e a ação foi transmitida ao vivo. Depois disso, o presidente Daniel Noboa baixou o decreto determinando que o país vive um conflito armado interno.
Também na terça-feira, cidades do país registraram invasões, explosões e sequestros. A imprensa equatoriana afirma que 11 pessoas morreram na cidade de Guayaquil e 2 na cidade de Nobol.
“Os Estados Partes do MERCOSUL condenam veementemente os atos de violência perpetrados por grupos relacionados ao crime organizado transnacional que afetam a segurança interna da República do Equador”, diz o bloco na nota.
No comunicado, o Mercosul – grupo fundado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai – também manifesta solidariedade “ao povo e ao governo do Equador”.
“Assim como [o grupo expressa] seu respaldo irrestrito à institucionalidade democrática desse país, no marco do respeito aos direitos humanos”, completa a nota.

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