Maysa defende apuração do caso Edna e critica “generalização burra” | …

A vereadora por Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), defende que a colega de Parlamento, Edna Sampaio (PT), alvo de investigação na Comissão de Ética, tenha direito a um processo “isento” e sem “condenação” precipitada. Maysa avalia, entretanto, que a petista, investigada pelo recolhimento da verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete, Laura Natasha Abreu, errou ao generalizar a situação e desafiar os demais parlamentares a apresentarem a prestação de conta de suas verbas. O caso veio à tona após publicação de reportagem do no início do mês.

Em entrevista ao Rdtv, Maysa diz que Edna erra ao colocar todos os parlamentares em uma situação que descredibiliza a própria Câmara da Capital ao cobrar que todos divulgassem suas planilhas. A generalização defendida pela petista é considerada pela colega parlamentar como “burra” e “irresponsável”. Para Maysa, cada um responde pelo seu CPF.

“A partir do momento que é um vereador [que] entra nesse processo de averiguação, ele acusar os outros, como a gente viu ali vereadores cassados saindo ameaçando, falando que ali só tem bandido. A generalização ela é burra e ela é uma irresponsabilidade, nós temos 25 CPF ali e eu respondo pelo meu”, disse a republicana, numa referência também à postura do ex-vereador Marcos Pacolla, cassado no ano passado.

Rodinei Crescêncio/Rdnews

Vereadora por Cuiab� Maysa Leao

Conforme documentos, Laura fez quatro transferências, de forma integral,  da verba indenizatória destinada a ela para uma conta de Edna. A petista reconhece a situação e argumenta que os valores foram aplicados para custear o mandato, que é “coletivo”. As cobranças, conforme prints, eram feitas pelo marido da vereadora, Wiliam Sampaio.

Questionada sobre as regras e se a lei é dúbia, Maysa é taxativa ao afirmar que o regimento da Câmara é claro e não deixa dúvidas sobre a forma correta de utilizar os recursos. “Esse dinheiro tem que ser gerido pelo chefe de gabinete. A lei é muito clara, o regimento da Câmara é muito claro e, por isso, ele entra na conta do chefe de gabinete”, pondera.

Sobre a gestão dos recursos, a parlamentar reconhece que há diálogo sobe a definição da destinação dos recursos, mas que isso é feito pelo chefe de gabinete. “Ela errou. Não é para ser feita essa transferência. A gente precisa ser muito claro com a população a esse respeito. A responsabilidade de gerir a verba e prestar contas é dele, então, como qualquer prestação de contas, tem que ter uma entrada e uma saída”, reforçou.

Caso

Edna é alvo de investigação na Comissão de Ética por suposta quebra de decoro e pode até ter o mandato cassado. Além disso, o promotor Mauro Zaque instaurou uma “notícia de fato” e investiga o caso. 



Fonte

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *