O dia 30 de julho de 2023 já faz parte da história do Marrocos e da Copa do Mundo Feminina da FIFA. Neste domingo, a seleção africana registrou não só seu primeiro triunfo na história do torneio, como também proporcionou às nações árabes uma vitória inédita.
Coube à atacante Ibtissam Jraïdi, de 30 anos, a honra de abrir o placar logo no início de jogo, sendo o suficiente para definir vitória marroquina.
Foi um prêmio para uma jogadora que passa pelo melhor momento de sua carreira, tendo sido a artilheira da Liga dos Campões Feminina da CAF no ano passado, com direito a um hat-trick na decisão vencida por seu FAR Rabat.
O gol de Jraïdi foi de puro oportunismo, no qual a centroavante se antecipou no primeiro paul e deu leve cabeceio para superar a experiente goleira sul-coreana Kim Jungmi — que se tornou hoje a jogadora mais velha de uma seleção asiática a jogar no Mundial.
Vice-campeão africano, tendo perdido a decisão para a África do Sul, Marrocos agora mantém vivas suas esperanças de avançar na Austrália e na Nova Zelândia 2023. Com três pontos, o time vai enfrentar a Colômbia na próxima rodada. Ainda neste domingo, o time sul-americano disputa a liderança da chave com a favorita Alemanha.
O triunfo sobre as sul-coreanas também marca uma reviravolta para as jogadoras marroquinas, que tiveram de virar a página rapidamente no torneio após uma derrota por 6 a 0 na estreia contra as alemãs.
O número
Se o Marrocos comemora bastante a jornada, a Coreia do Sul pode se considerar em um momento de reflexão, tendo sofrido sua sexta derrota seguida em jogos pela Copa do Mundo Feminina. O time asiático ainda não está eliminado, mas se vê em situação complicada, zerado na tabela e com um confronto com a Alemanha pela frente.