Governo determina que embaixador suspenda férias e 'volte imediatamente ao posto', dizem fontes do Itamaraty

Embaixador do Brasil no Equador, Pompeu Andreucci, está em viagem de férias, mas, a pedido do chanceler Mauro Vieira, deverá voltar ao país, que vive uma crise de segurança. Diante da crise de segurança no Equador, o governo brasileiro determinou, nesta quinta-feira (11), que o embaixador do Brasil no Equador, Pompeu Andreucci, suspenda as férias e “volte imediatamente ao posto”. A informação partiu de fontes do Itamaraty.
Ainda segundo essas fontes, Andreucci está em viagem de férias, mas, a pedido do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, deverá voltar nesta sexta-feira (12) ao Equador.
A onda de violência que assusta o país entrou no quarto dia nesta quinta e já deixou 16 mortos.
Equador mobiliza agentes das Forças Armadas e Polícia Nacional para combater criminosos
Na terça-feira (9), depois de uma invasão de criminosos armados a um estúdio de TV, o presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou “conflito armado interno” no país, em uma tentativa de controlar a situação.
A crise começou no dia anterior, com motins em prisões. Houve fuga de criminosos, ataques a delegacias e sequestro de policiais.
Segundo um balanço divulgado nesta quinta-feira pelo governo, 39 funcionários de presídios foram sequestrados ao longo da quarta-feira (10). No total, 178 agentes estavam em poder dos bandidos até a tarde de quinta-feira, segundo o relatório.
De acordo com o órgão que administra os presídios, os bandidos impedem a entrada de forças especiais com intensos disparos e bombas.
Forças de segurança
Pelo menos 22 mil agentes das Forças Armadas e da Polícia Nacional estão mobilizados no país. A polícia vem divulgando a prisão de traficantes. Com apreensão de drogas e armas em várias cidades.
Já o chefe da facção na cidade de Pichincha, Fabricio Colon Pico, divulgou um vídeo nas redes sociais endereçado ao presidente Daniel Noboa afirmando que quer se entregar. Ele fugiu da prisão há dois dias e disse que corre risco de vida. O presidente disse que não vai negociar com terroristas.
Segundo o Exército, nos últimos dias, mais de 300 pessoas foram presas por conexões com atentados terroristas. No fim da noite desta quarta-feira (10), um ataque com explosivos na região de Orellana deixou um morto e cinco feridos.

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