Governador vê influência de Macron e diz que protesto é “programa de índio” | …

O governador Mauro Mendes (União Brasil) classificou como “programa de índio” os protestos dos indígenas contrários à construção da Ferrogrão, ferrovia que ligará Sinop ao Estado do Pará. Para o gestor, as manifestações ocorrem por influência do presidente da França, Emmanuel Macron ou de alguma Organização.

“Isso é programa de índio, com todo o respeito aos meus amigos índios, mas o que que eles têm a ver com isso? O que isso impacta na vida deles? Devem estar a serviço de alguma Ong, a serviço do Macron”, disse o governador à imprensa nesta quarta-feira (3).

Mayke Toscano/Secom-MT

Mauro Mendes em evento - sede do Governo de MT

Na semana passada, o governador já havia rebatido a declaração do cacique Raoni Metuktire, que pediu ao presidente Lula (PT) para não aprovar o projeto da Ferrogrão. O pedido de Raoni a Lula foi apresentado durante agenda do presidente com Macron, em Belém.

“Com todo respeito ao meu amigo Raoni, mas ele está repetindo uma frase lá do Macron, porque aos franceses interessa muito que nós continuemos a transportar toda nossa soja, nossos grãos, nossos alimentos, pelo modelo mais ineficiente que existe no mundo para longa distância, que é o rodoviário. Agora, nós estamos no Brasil para atender ao interesse dos franceses ou para atender ao interesse dos brasileiros? A resposta é óbvia”, declarou Mauro Mendes na ocasião.

A Ferrogrão (EF-170) deve ligar Sinop, em Mato Grosso, ao porto de Miritituba, no Pará. O objetivo é escoar grãos, em especial soja, produzida pelo agronegócio mato-grossense.

Mauro salientou que a ferrovia não irá passar por nenhuma Terra Indígena. “Não passa no meio de nenhuma reserva indígena, gente. Chega no Pará, tem uma reserva indígena do outro lado do rio, dentro de uma cidade. Não é reserva. Existem alguns índios que moram dentro da cidade”, disse.



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