Coalizão liderada pelos EUA intercepta 'maior ataque' contra navios cargueiros no Mar Vermelho e derruba drones e mísseis

Os ataques abalaram seriamente o comércio internacional na principal rota entre a Europa e a Ásia, que responde por cerca de 15% do tráfego marítimo mundial. Rebeldes Houthi lançam novos ataques contra navios comerciais no Mar Vermelho
As forças navais dos Estados Unidos e do Reino Unido abateram 21 drones e mísseis disparados pelos houthis, um grupo baseado no Iêmen, na terça-feira (10), em direção às rotas marítimas internacionais no sul do Mar Vermelho, informaram os Estados Unidos.
O ministro da Defesa do Reino Unido disse que esse foi o maior ataque na região pelos militantes até o momento. Esse foi o 26º ataque houthi às rotas comerciais de navegação no Mar Vermelho desde 19 de novembro.
O Comando Central dos EUA disse que foram abatidos:
Dezoito drones,
Dois mísseis de cruzeiro antinavio e
Um míssil balístico antinavio
O ministro da Defesa britânico, Grant Shappsafirmou que os ataques dos houthis são inaceitáveis que o grupo militante “arcará com as consequências” se continuar.
“Tomaremos as medidas necessárias para proteger vidas inocentes e a economia global”, afirmou ele.
O Comando Central dos EUA afirmou que não houve registro de feridos nem de danos.
Há um risco de que a guerra entre Israel e o Hamas em Gaza se espalhe para outras partes do Oriente Médio.
Os houthis, que controlam a maior parte do Iêmen, têm atacado a rota para demonstrar seu apoio ao Hamas, grupo islâmico palestino.
Transporte de cargas
Os ataques abalaram seriamente o comércio internacional na principal rota entre a Europa e a Ásia, que responde por cerca de 15% do tráfego marítimo mundial.
Muitas empresas de navegação foram forçadas a redirecionar suas embarcações, fazendo viagem mais longa ao redor da África, embora várias grandes empresas de petróleo, refinarias e casas comerciais tenham continuado a usá-la.
Os houthis prometeram continuar os ataques até que Israel interrompa o conflito em Gaza e alertaram que atacariam navios de guerra dos EUA se o próprio grupo de milícia fosse alvo.

Fonte

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *