Cândido Ribeiro e o filho foram alvos de operação da PF na terça-feira (14). Segundo a polícia, os dois atuavam para um grupo que enviava droga para fora do Brasil por meio de empresas de táxi aéreo. O corregedor Nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, determinou a abertura de uma apuração sobre a conduta do desembargador Cândido Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
Cândido Ribeiro e o filho dele, o advogado Ravik Bello Ribeiro, foram alvos de uma operação da Polícia Federal na terça-feira (14) – autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Se condenados, as penas do desembargador e do filho podem chegar a 12 anos de prisão.
Eles são investigados por venda de sentenças para traficantes. Segundo a polícia, Cândido Ribeiro e o filho atuavam para um grupo que despachava droga para fora do Brasil por meio de empresas de táxi aéreo.
Na casa de Ravik, em São Luís (MA), os policiais apreenderam R$ 270 mil em dinheiro vivo. Em São Paulo, em uma outra operação que investiga a quadrilha, a polícia prendeu R$ 2 milhões e carros.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai verificar se as suspeitas de atuação inadequada do magistrado se comprovam.
No dia da operação da PF, o gabinete do desembargador divulgou uma nota afirmando que a operação corria em sigilo e que não havia nada a declarar.
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