Neusa Batista Pinto, atual chefe de gabinete da vereadora Edna Sampaio (PT), reforçou nesta quinta-feira (22), durante oitiva na Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, que segue o mesmo procedimento de repassar a verba indenizatória recebida no cargo à petista. Segundo ela, desde que assumiu o cargo em janeiro deste ano, já transferiu para a vereadora mais de R$ 42 mil em VI para “custeio do mandato coletivo”. O ato de recolhimento da verba da sua então ex-chefe de gabinete Laura Natasha Abreu é o que fez Edna se tornar alvo de processo por suporta quebra de decoro parlamentar.
Durante o depoimento, Neusa, que atuava como assessora de imprensa e assumiu a chefia de gabinete após Laura ser demitida, assumiu uma postura defensiva. “[Sim], eu depositei na conta conjunta do mandato, criada especificamente para isso”, justificou. Vale ressaltar que, desde que houve a troca no cargo, houve o reajuste no valor da VI, subindo de R$ 5 mil para R$ 8,5 mil.
Gabriel Rodrigues/RDNews
A vereadora Maysa Leão (Republicanos) questionou Neusa sobre quais foram os próximos passos do gabinete diante da repercussão e se o hábito de transferências da verba do chefe de gabinete prosseguiu. Em sua defesa, a servidora disse que não havia motivos para suspensão da prática, pois não há crime. “Porque ‘mesmo diante de tudo isso?’ Não [interrompemos], porque não há ilegalidades”, reforçou a servidora.
Neusa, então, foi questionada se sabia a diferença entre VI de gabinete e VI destinada para o vereador e, de prontidão, alegou que as duas verbas possuem a mesma finalidade: custear as despesas do mandato. “Na minha visão, tendo em vista que os recursos são para custeio do gabinete, [não tem diferença]. O objetivo da verba indenizatória é custear as necessidades”, pontuou.
Prática recorrente
Interrogada mais cedo pelo presidente da Comissão, Rodrigo de Arruda e Sá (Cidadania), a ex-chefe de gabinete Laura Natasha relatou que foi treinada pela sua antecessora no cargo, Alice Gabriela de Campos, e que, em momento algum, recebeu qualquer explicação que justificasse a transferência para a conta da petista. Segundo Laura, como não tinha experiência no cargo, achou que esse tipo de situação fosse normal.
“Quando eu entrei, em momento algum ela falou que eu receberia essa VI na minha conta. Ela conversou comigo, falou do salário, que a princípio seria R$ 7 mil, porém como eu sou servidora pública eu não receberia esse valor integral. Receberia 70%, porque eu sou servidora da Prefeitura”, disse.
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