Gerson Camarotti analisou no Bom Dia Brasil a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados na madrugada desta sexta-feira (7) e os atores políticos da história mudança. Para o comentarista, as ações do governo federal, de não tornar a pauta algo próprio de Lula e do governo, e do governador paulista Tarcísio de Freitas, culminaram em uma discussão com sucesso pela aprovação.

“Vamos pegar um fator fundamental: a reforma tributária foi a única emenda à Constituição colocada desde sempre pelo governo Lula. Então o governo Lula fatura, especialmente o ministro Fernando Haddad, que esteve na interlocução política com dois atores importantíssimos: o presidente da Câmara e o governador Tarcísio, porque Tarcísio leva o estado de São Paulo. Uma reforma tributária sem o estado de São Paulo é muito difícil”, argumentou o jornalista.
A participação de Tarcísio nas negociações, para Camarotti, foi determinante não só para a aprovação da proposta, mas também dentro da direita. E para o ex-presidente Jair Bolsonaro, a reforma é uma grande derrota política.
“Ele (Tarcísio) paga uma conta com o bolsonarismo. E a gente viu todo o constrangimento que ele passou ontem. Mas ele fez uma lógica: se ele ficasse contra a reforma tributária, o governo levaria todo o protagonismo, então ele está dividindo esse protagonismo. Bolsonaro não entendeu e sai menor, muito menor”, analisou.
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Gerson Camarotti sobre votação da reforma tributária: ‘Teve mobilizações’
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