Ataque israelense mata comandante de equipe especial do Hezbollah, no Líbano


Na última semana, o secretário-geral do Hezbollah pediu duas vezes para que Israel não lançasse uma guerra de larga escala contra o Líbano. Coluna de fumaça é vista em Rafah, cidade na Faixa de Gaza próxima à fronteira com o Egito, em 8 de janeiro de 2024
Ibraheem Abu Mustafa/REUTERS
Um ataque israelense matou nesta segunda-feira (8) um comandante da Força Radwan, um grupo de elite do Hezbollah, no Líbano, confirmou o grupo.
Wissam al-Tawil estava com outro combatente dentro de seu carro quando foi atingido na cidade de Majdal Selm, no sul do Líbano, disseram fontes de segurança para a agência de notícias Reuters.
Segundo o Hezbollah, 130 combatentes já morreram desde o ataque do Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro.
O secretário-geral do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, alertou Israel em dois discursos durante a última semana para não lançar uma guerra em grande escala contra o Líbano.
“Quem pensa em guerra conosco irá se arrepender”, disse ele.
Ação de Israel na Faixa de Gaza
Veículos militares israelenses são vistos em estrada próxima à fronteira com a Faixa de Gaza em 8 de janeiro de 2024
Tyrone Siu/REUTERS
Há mais de um mês, Israel avança pelo território palestino na Faixa de Gaza. Nesta segunda, combates próximos do principal hospital na região central de Gaza fizeram com que médicos, pacientes e pessoas refugiadas fugissem da região.
Omar al-Darawi, funcionário do hospital, disse que o hospital foi atingido diversas vezes nos últimos dias e que os pacientes foram concentrados em um andar para que os demais médicos possam atendê-los com mais facilidade.
Israel diz que concluiu em grande parte grandes operações no norte de Gaza e agora está se concentrando na região central e na cidade de Khan Younis, no sul.
Papa pede cessar-fogo em todas as frentes
Papa fala durante seu discurso anual para diplomatas em 8 de janeiro de 2024
Simone Risoluti/REUTERS
O Papa Francisco, ao abordar os conflitos no Médio Oriente durante seu discurso anual para diplomatas nesta segunda, pediu um “cessar-fogo em todas as frentes, incluindo o Líbano”.
Ele condenou o ataque transfronteiriço do Hamas em 7 de outubro, de Gaza ao sul de Israel, como um ato “atroz” de “terrorismo e extremismo” e renovou o apelo à libertação imediata daqueles que ainda estão detidos por militantes em Gaza.
“É necessário um maior esforço por parte da comunidade internacional para defender e implementar o direito humanitário, que parece ser a única forma de garantir a defesa da dignidade humana em situações de guerra”, afirmou.
O pontífice também disse que o ressurgimento do anti-semitismo desde o início da guerra em Gaza é um “flagelo” que deve ser eliminado da sociedade.
Nova fase da operação
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, apresentou nesta quinta-feira (4) os planos de Israel para o próximo estágio de sua guerra em Gaza, com uma abordagem mais direcionada na região norte do enclave e continuando a perseguição a líderes do Hamas no sul.
Israel está reduzindo suas forças em Gaza para permitir que milhares de reservistas retornem a seus empregos. O país também foi pressionado internacionalmente para adotar operações de combate menos intensas.
Ele afirmou que as operações incluirão batidas, demolição de túneis, ataques aéreos e por terra e operações das forças especiais.

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