Após volta de tributo, Dino diz que ministério vai impedir aumento abusivo da gasolina por 'oportunistas'


Ministro da Justiça discursou na abertura da 29ª Reunião da Secretaria Nacional do Consumidor. Flávio Dino, ministro da Justiça
Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou, nesta quinta-feira (2), que o ministério vai atuar para impedir que haja aumentos abusivos no preço dos combustíveis motivados por “naturais oscilações” do mercado.
A declaração de Dino acontece dois dias depois de o governo federal anunciar a volta parcial de tributos federais para a gasolina e o etanol.
“A cada mudança que há de parâmetro, de organização, do mercado há ações de oportunistas, de desvairados, há ação de gananciosos. E é preciso fazer que a lei se oponha ao vale tudo”, disse Dino.
O ministro da Justiça discursou na abertura da 29ª Reunião da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom) com o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. O titular da pasta disse que todos os órgãos de defesa do consumidor “estão motivados para fazer que essas naturais oscilações que acontecem no mercado não sejam abusivas”.
“A Senacom e todos os órgãos estão motivados pra fazer que essas naturais oscilações que acontecem no mercado não sejam abusivas”, declarou.
Aumento de combustível
Míriam Leitão e Gerson Camarotti analisam reoneração dos combustíveis
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciaram, na terça, a volta dos impostos federais que incidem sobre a gasolina e o etanol.
Segundo os ministros, a reoneração, que começou a valer desde quarta (1º), foi de
R$ 0,47 para a gasolina;
R$ 0,02 para o etanol.
Haddad disse que o valor percebido pelo consumidor será menor, já que a Petrobras anunciou mais cedo que reduzirá os preços de gasolina e diesel para as distribuidoras.

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