Aliados de Haddad temem que proposta de arcabouço fiscal vire nova batalha com PT

Interlocutores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, temem que a proposta do novo arcabouço fiscal para substituir o teto de gastos se transforme em uma nova frente de batalha com o PT.
A primeira dessas batalhas acabou sendo vencida pelo ministro, na definição do retorno da tributação sobre os combustíveis na última semana.
Haddad prometeu encaminhar ao Congresso neste mês de março a sua proposta com o novo mecanismo para equilibrar as contas públicas e reduzir a dívida pública da União.
O PT sempre foi contra o teto dos gastos públicos e prioriza, em seus discursos, o investimento público em detrimento do corte de despesas federais.
O temor de aliados de Haddad é de que petistas pressionem por uma versão do arcabouço fiscal que libere mais gastos.
Haddad diz que deve divulgar nova regra fiscal em março
Nesse caso, Haddad deve ter como aliados no Congresso os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) – que defendem um novo modelo que gere credibilidade e previsibilidade entre investidores.
A equipe de Haddad está fechando uma proposta que controle o crescimento das despesas públicas, mas com um mecanismo que libere investimentos sociais e em infraestrutura de acordo com o comportamento da arrecadação federal.
Nesta semana, Haddad deve submeter sua proposta a outros ministros, como Rui Costa (Casa Civil) e Simone Tebet (Planejamento). Depois, levará o texto final para o presidente Lula.
No Congresso, Pacheco e Lira esperam ser chamados para avaliar a proposta antes de ela ser enviada oficialmente ao Legislativo.

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