Crime ocorreu em 2019. 21 peças avaliadas em cerca de R$ 680 milhões foram levadas de museu em Dresden. Apesar da condenação, joias não foram totalmente recuperadas. Justiça alemã condena 5 homens por roubo milionário de joias em 2019
A Justiça da Alemanha condenou nesta terça-feira (16) cinco pessoas por um roubo milionário de joias do século XVIII em um museu no leste do país em 2019.
Desde então, investigadores vêm tentando descobrir o paradeiro das joias, que faziam parte de uma das principais coleções de toda a Europa, abrigadas no museu Gruenes Gewoelbe, no Castelo de Dresden.
Parte das peças, no entanto, nunca foi encontrada.
Uma delas continha mais de 4.300 diamantes com valor estimado em 113 milhões de euros (cerca de R$ 602 milhões).
Os criminosos, todos alemães e da mesma família, faziam parte de uma máfia baseada em Berlim que se dedicava a roubos em museus e bancos. Eles enfrentaram um julgamento e, nesta terça, a Justiça condenouo grupo por roubo agravado por gangue e incêndio criminoso grave – eles colocaram fogo.
As joias
Foto de abril de 2019 mostra o Quarto das Joias, um dos quartos do Cofre Verde, no castelo de Dresden, na Alemanha.
Sebastian Kahnert / dpa / AFP
A coleção roubada de Dresden foi reunida no século XVII por Augusto, o Forte, que mais tarde se tornou rei da Polônia. Pr conta de sua rivalidade com o rei francês Luís XIV, ele encomendava joias cada vez mais brilhates.
As joias sobreviveram aos bombardeios dos Aliados na Segunda Guerra Mundial, foram levadas como espólio de guerra pela União Soviética e, depois do fim da URSS, devolvidos a Dresden, em 1958.
Na busca para solucionar o caso, a polícia alemã chegou a oferecer meio milhão de euros (cerca de R$ 2,6 bilhões) para quem tiver pista das joias que ainda não foram recuperadas.
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