Uma seleção de reportagens publicadas no g1 com as notícias de 28 de agosto a 1º de setembro de 2023. Relógio dado ao governo Bolsonaro pela Arábia Saudita; cortes de bluefin; e home que mudou a cor dos olhos
Monatem-reprodução/Fantástico-Celso Tavares/g1-reprodução/Internet
Depoimentos sobre caso das joias. Furacão na Flórida, nos EUA. Série especial sobre vida sexual. O peixe mais caro do mundo. E o homem que mudou a cor dos olhos em procedimento irreversível.
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Depoimentos sobre joias
O ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete pessoas prestaram depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (31) no inquérito que investiga os presentes oficiais recebidos pelo governo e negociados ilegalmente nos Estados Unidos. Foram interrogados:
Jair Bolsonaro: ex-presidente.
Michelle Bolsonaro: ex-primeira-dama.
Mauro Barbosa Cid: ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Mauro Lourena Cid: pai de Mauro Barbosa Cid, general da reserva e ex-colega de Bolsonaro na Aman.
Frederick Wassef: advogado de Bolsonaro.
Fabio Wajngarten: ex-chefe da comunicação do governo Bolsonaro.
Marcelo Câmara: assessor especial de Bolsonaro.
Osmar Crivelatti: assessor de Bolsonaro.
O quebra-cabeça da investigação do caso das joias
No entanto, apenas Mauro Cid, Lourena Cid, Wassef e Crivelatti responderam às perguntas.
A Polícia Federal não divulgou o teor dos depoimentos. Mas fontes ouvidas pelo blog da Natuza Nery afirmam que Cid pode revelar mais do que o caso das joias sauditas, além do próprio fluxo financeiro de Bolsonaro. E que, partir daí, pode-se abrir uma nova linha de investigação, que ainda não foi revelada.
Já segundo o blog da Daniela Lima, a informação de que Crivelatti também passou a colaborar com as apurações da Polícia Federal tem impacto que vai além do que ele pode revelar, na avaliação de integrantes da PF. O fato de mais um alvo das investigações ter decidido furar a blindagem ao ex-presidente abre uma espécie de “corrida por quem fala mais”, disse um agente ao blog.
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Furacão na Flórida
Quando se mudou para Tampa, nos EUA, no fim da década de 1990, o empresário norte-americano Matthew Mosk não notou tanta preocupação com furacões, embora a cidade da Flórida seja rota frequente deles – o Idalia, que chegou aos EUA na quarta-feira (30), atingiu uma região de praias a 150 quilômetros de Tampa.
Atualmente, no entanto, a situação é diferente, segundo contou Mosk ao g1.
A destruição do furacão Idalia nos EUA
“Nos últimos anos as pessoas começaram a ficar mais preocupadas por causa das mudanças climáticas. Cada vez que se forma um furacão no Golfo do México a gente já se prepara”, relatou o empresário. Leia mais aqui.
O Idalia, que entrou com grande potencial destrutivo, segundo autoridades, perdeu força e virou tempestade tropical nesta quinta-feira (31). Ainda assim, causou muito estrago por onde passou.
Os ventos ferozes derrubaram centenas de árvores. Algumas delas também atingiram a rede elétrica, deixando cerca de 500 mil pessoas no estado sem energia. Autoridades registraram duas mortes, “associadas a eventos climáticos”, de motoristas que se chocaram contra árvores.
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Vida sexual
Os brasileiros fazem sexo pela primeira vez aos 18 anos e, em média, têm até 10 parceiros durante a vida. Os dados fazem parte de um estudo recente, feito entre 2021 e 2022, que envolveu 45 países e 82 mil pessoas, o International Sex Survey. Desse total, 3.650 eram brasileiros, com idade média de 45 anos.
Primeira transa aos 18 anos e dez parceiros na vida: pesquisa traça o perfil sexual
O levantamento também revelou que quase 100% dos brasileiros que participaram da pesquisa já se masturbaram ao menos uma vez na vida e que 81% já fizeram sexo com um parceiro ou parceira casual.
Para Marco Scanavino, psiquiatra e professor do Western University, no Canadá, e responsável pelo braço do estudo no Brasil, os brasileiros, em geral, parecem ter uma vida sexual mais aberta.
“Eles também estão mais satisfeitos com a vida sexual. Como a pesquisa é anônima, as pessoas se sentem mais confortáveis para falar.”
A reportagem é parte de uma série especial do g1 sobre vida sexual. Leia mais aqui.
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Peixe mais caro do mundo
“Rei dos Atuns” e o maior de sua espécie, o bluefin – que também atende por atum azul ou atum-rabilho – é o peixe mais caro do mundo e já chegou a ser vendido por US$ 3 milhões o quilo, em um leilão no Japão, em 2019.
Conheça o ‘Rei dos atuns’, o peixe mais caro do mundo
Mas, se quiser provara a iguaria, nem precisa bater lá no outro lado do mundo e você ainda pode pagar, digamos, um pouco mais barato – embora “barato”, vamos ser sinceros, não é lá um adjetivo que combine muito com o prato. Os restaurantes brasileiros compram esse peixe por um preço que varia de R$ 500 a R$ 800 o quilo.
Mas o que o bluefin tem de diferente? A carne desse atum é mais macia em comparação a outros tipos de atuns por ter mais gordura. Leia mais curiosidades aqui.
Será que é tudo isso mesmo? Equipe do g1 provou; veja vídeo
Mudança arriscada
De antemão, a gente já avisa: mudar a cor dos olhos através de um procedimento médico para fins estéticos é uma prática que não tem respaldo e ainda pode trazer riscos para paciente.
Ainda assim, foi isso o que escolheu fazer um homem nos EUA, conforme vídeo divulgado em uma página de rede social do médico Alexander Movshovich, especialista de Nova York e responsável pela intervenção. As imagens viralizaram e em menos de 10 dias a gravação acumulou mais de 5 milhões de visualizações.
Homem faz procedimento para alterar cor dos olhos e viraliza
O g1 procurou especialistas para falar sobre o procedimento, chamado queratopigmentaçao e que começou a se desenvolver para casos em que a pessoa tinha um olho totalmente cego.
“É um procedimento usado quando a córnea está comprometida e, para não ficar um olho muito diferente esteticamente do outro, se desenvolveu essa técnica para tatuar a córnea”, explicou Renan Ferreira Oliveira.
“Vale muito mais a pena adaptar uma lente colorida ao paciente do que expor ele a uma situação de risco. Eu não recomendo e a Sociedade Brasileira de Oftalmologia também não recomenda esses métodos de práticas para fins estéticos”, disse César Motta, diretor da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO).
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