VLT Cuiabano está desconectado da realidade, diz deputado Beto Dois a Um | …

Declaradamente favorável a implementação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Cuiabá, o deputado estadual Beto Dois a Um (PSB), classificou como um verdadeiro devaneio do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), seguir articulando a tentativa de emplacar o Veículo Leve sobre Trilho (VLT), por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. A batalha envolvendo a troca de modal se arrasta há anos.

Na avaliação de Beto, o tema sobre o modal é um assunto superado e já avalizado pela Justiça, de que o BRT será construído. O VLT havia sido projetado para a Copa do Mundo de 2014, quando Cuiabá foi escolhida uma das subsedes, porém, as obras nunca foram concluídas, ganhando o apelido de “filho da corrupção”.

Rodinei Crescêncio

Beto Dois a Um 400  RDTV

“Isso é um assunto vencido, assunto definido. Só Cuiabá que proporciona esse tipo de diálogo. Eu tenho respeito pelas pessoas e tento fazer a política de uma forma muito respeitosa. Não tenho nada contra o prefeito ou sua equipe, mas penso que esse papo de VLT é muito desconectado da realidade. Falta 1 ano para acabar o mandato”, argumentou o deputado, em visita ao Grupo e entrevista ao Rdtv News.

Entre as justificativas de Emanuel, sua costura em Brasília não tem interesse eleitoreiro, por estar de saída da Prefeitura, encerrando seu segundo mandato. Desta forma, o sucessor do Palácio Alencastro herdaria o VLT, uma obra vultuosa, orçada em R$ 4,9 bilhões e bancada pelo Governo Federal. 

No entanto, na prática, figuras políticas alegam que não há qualquer garantia do presidente da República  Lula (PT), de que as obras serão escolhidas e executadas no PAC. No cenário mais palpável, defende o BRT, orçado em R$ 463 milhões, direcionados pelo Governo do Estado.

“Não vejo conexão com a realidade. O BRT, sim, é uma realidade. As obras estão acontecendo, os órgãos de controles já se manifestaram de forma efetiva sobre isso, então, estou muito convicto neste ponto [que o BRT é melhor]”, endossou o pessebista.

O último impasse está entorno da falta de alvará de obras, Relatório de Impacto de Trânsito (RIT) e pareceres favoráveis do órgãos de proteção do patrimônio cultural relativos às obras nas imediações e entorno dos bens tombados. Logo após as primeiras ações, o Ministério Público e a Prefeitura, notificaram o Estado – que alega que seguirá com as obras, mesmo sem autorização, por entender que Emanuel está atrapalhando o avanço.



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