Vídeo de reunião de Bolsonaro e ministros mostra cobrança por 'conduta ativa' de desinformação ilegal, avalia PF

Bolsonaro critica STF em reunião investigada pela PF e diz que ‘é difícil ganhar o jogo’
O vídeo da reunião do dia 05 de julho de 2022, convocada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) e com a presença de ministros, em ano eleitoral, é considerado uma convocação à desinformação criminosa.
A avaliação é de investigadores que atuam na apuração sobre as milícias digitais – inquérito que levou à operação desta última quinta-feira (8) e que mirou Bolsonaro, militares e pessoas ligadas ao ex-presidente.
Segundo a investigação, “a reunião também teve como finalidade cobrar dos presentes conduta ativa na promoção da ilegal desinformação e ataques à Justiça Eleitoral: promoção e a difusão, em cada uma de suas respectivas áreas, desinformações quanto à lisura do sistema de votação, utilizando a estrutura do Estado brasileiro para fins ilícitos e desgarrados do interesse público”.
Ainda segundo a PF, “essa narrativa serviu, como um dos elementos essenciais, para manter mobilizadas as manifestações em frente às instalações militares, após a derrota eleitoral e, com isso, dar uma falsa percepção de apoio popular, pressionando integrantes das Forças Armadas a aderirem ao Golpe de Estado em andamento”
Todos os participantes da reunião, considerada prova fundamental na operação, são investigados:
Jair Bolsonaro;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
Paulo Sergio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
Mário Fernandes, então chefe-substituto da Secretaria-Geral da Presidência da República;
Braga Netto, ex-ministro-chefe da Casa Civil e futuro candidato a vice-presidente da República.

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