Em julho, Maduro declarou vitória em uma eleição presidencial contestada interna e externamente, contra Edmundo González. Nicolás Maduro apresenta programa de auditório em Caracas, em 2 de setembro de 2024
Marcelo Garcia/Miraflores Palace/Handout via Reuters
A Assembleia Nacional da Venezuela votou por unanimidade nesta quinta-feira (27) a favor de uma lei que pode banir da política por até 60 anos quem expressar apoio à imposição de sanções ao país.
O Legislativo é fortemente governista na Venezuela, e a lei conta com apoio do presidente, Nicolás Maduro. A nova regra pode afastar das eleições os principais opositores do regime chavista.
A chamada lei Libertador Simón Bolívar também inclui medidas para processar pessoas à revelia.
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Em julho, Maduro declarou vitória em uma eleição presidencial contestada interna e externamente, contra Edmundo González. O pleito foi rechaçado por diversos países e organizações não governamentais.
Os Estados Unidos e outros países já reconheceram Edmundo González como presidente eleito.
A votação para aprovar a lei ocorre depois que a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou a chamada lei Bolívar, que proibe órgãos governamentais dos EUA de contratar pessoas que tenham negócios com o governo de Maduro.
A lei Bolívar, que precisa da aprovação final do Senado dos EUA, foi rotulada de “lixo” por Maduro.
As proibições temporárias de políticos da oposição são ocorrências regulares na Venezuela e a líder da oposição María Corina Machado viu a sua proibição de 15 anos de ocupar cargos públicos ser mantida em Janeiro.
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