O Departamento de Inteligência Militar (GUR) da Ucrânia afirmou que conseguiu abrir um buraco no lado esquerdo do navio e que a embarcação ‘começou a afundar’. Navio russo no Mar Negro durante exercício militar em 2022
Cortesia/Ministério da Defesa da Rússia
O Exército da Ucrânia afirmou nesta quarta-feira (14) que “destruiu” um navio de guerra russo no sul da Crimeia, uma península ucraniana anexada por Moscou há uma década.
“As Forças Armadas ucranianas, com unidades de inteligência militar, destruíram um grande navio de desembarque, o ‘Cesar Kunikov'”, anunciou o Estado-Maior do Exército em seu canal do Telegram.
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O Departamento de Inteligência Militar (GUR) da Ucrânia afirmou que conseguiu abrir um buraco no lado esquerdo do navio e que a embarcação “começou a afundar”.
Segundo o GUR, o navio tem capacidade abrigar 87 tripulantes e foi utilizado pela Rússia nas guerras contra a Geórgia, em 2008, e na Síria mais recentemente.
O Ministério da Defesa da Rússia não se pronunciou até o momento sobre a reivindicação de Kiev, mas afirmou que derrubou seis drones ucranianos “nas águas do Mar Negro”.
Por sua vez, o novo comandante em chefe do Exército ucraniano, Oleksander Sirski, anunciou que visitou as áreas mais sensíveis da frente de batalha leste ao lado do ministro da Defesa, Rustem Umerov, poucos dias antes do aniversário de dois anos da invasão russa.
Sirski afirmou que a situação na região é “extremamente complexa e tensa”.
“Os ocupantes russos continuam aumentando os esforços e superam as forças ucranianas em número”, afirmou Sirski no Telegram. “Estamos tomando todas as medidas possíveis para minimizar nossas perdas e salvar as vidas de nossos soldados”.
Durante a noite, as autoridades da cidade de Donetsk, leste da Ucrânia, informaram que bombardeios russos mataram três pessoas, incluindo uma criança. Os ataques aéreos atingiram nove blocos de apartamentos e um hospital em Selydove, quase 20 quilômetros ao oeste da frente de batalha.
Doze pessoas ficaram feridas nos bombardeios, incluindo quatro crianças, segundo o Conselho Municipal.
O governador da região de Donetsk, Vadim Filashkin, citou dois bombardeios: o primeiro às 23H30 de terça-feira (18H30 de Brasília) e o segundo durante a madrugada. Mais de 100 pacientes foram retirados do hospital atingido e transferidos para municípios da região.
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