Transformação digital aumenta competitividade

O agronegócio está passando por uma transformação cultural e tecnológica, impulsionada pela digitalização e pela adoção de tecnologias como inteligência artificial e IoT. No Brasil, esse setor representa 24,4% do PIB, sendo sua ascensão atribuída à inovação, como a adoção de duas safras anuais desde os anos 70. Isso resultou em um aumento significativo na produção agrícola, acompanhado por um crescimento anual médio de eficiência de 1,4%.

“O agronegócio está vivenciando uma era de disrupção tecnológica, a digitalização, embora inicialmente possa parecer distante do contexto rural, tem demonstrado um alinhamento natural com as necessidades do campo. Implementações digitais estratégicas têm proporcionado um aumento médio de 20% na eficiência operacional, enquanto a otimização de recursos tem levado a uma redução de custos que pode chegar a 30%, segundo projetos recentes em que eu tive a oportunidade de participar”, comenta Luciana Miranda, VP e CMO da AP Digital Services.

“Com o emprego de ferramentas avançadas, o setor tem testemunhado melhorias notáveis tanto em termos de produção quanto na gestão sustentável de recursos. Projetos de implementação de sistemas de monitoramento de combustível baseados em IoT, por exemplo, têm mostrado ganhos significativos na eficiência do uso de recursos que resultam em uma redução de 25% no consumo de combustível por meio de otimização logística e prevenção de desperdícios. Uma boa taxa de economia, considerando que o combustível é um dos maiores custos variáveis na operação agrícola”, completa.

Apesar dos avanços, o agronegócio enfrenta desafios significativos de conectividade e acesso à informação em tempo real. Segundo o Agtech Report 2023, 73% das propriedades rurais brasileiras não têm acesso à internet. Nesse contexto, soluções como aplicativos assíncronos offline desempenham um papel crucial, permitindo o acesso a informações e gestão de tarefas, além de melhorar a comunicação entre as equipes, contribuindo para o planejamento e execução das operações agrícolas.

“É um convite à mudança de paradigma, uma revolução que transcende as barreiras tradicionais do campo. No centro dessa revolução, existe a possibilidade de uma conectividade sem limites, uma rede de informações que permeia cada hectare, cada operação, cada decisão. Enquanto avançamos em direção a esse futuro, o tempo de resistência ficou para trás; é hora de alavancar a mudança, de liderar a evolução. Este é um ponto de virada para a transformação”, conclui.



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