País havia anunciado intenção nesta, sem indicar valor. Paralisado desde 2019, Fundo Amazônia foi retomado em fevereiro e recebe verbas internacionais para financiar ações de preservação. A Embaixada da Suíça no Brasil divulgou nesta sexta-feira (7) que o país europeu fará uma doação imediata de cerca de R$ 30 milhões para o Fundo Amazônia.
O fundo recebe verbas internacionais para financiar projetos de preservação e desenvolvimento na Floresta Amazônica.
“Com essa contribuição imediata, a Suíça quer iniciar a cooperação com esse importante instrumento e mostrar seu suporte em favor do compromisso ambiental do Brasil”, diz o comunicado da embaixada.
Na quinta (6), o conselheiro federal da Confederação Suíça, Guy Parmelin, já havia anunciado a intenção do país de doar recursos para o Fundo Amazônia – o valor ainda não tinha sido divulgado. Parmelin se reuniu com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, no Palácio Itamaraty em Brasília.
Suiça anunciou que vai contribuir para o Fundo Amazônia
“Essa contribuição imediata é acompanhada pelo amplo know-how e expertise da Suíça, que no futuro também será colocado a serviço do Fundo Amazônia e do compromisso do Brasil com a proteção e o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, diz a embaixada da Suíça.
“O governo suíço está convencido que essa contribuição imediata permite estabelecer outra parceria de longo prazo entre a Suíça e o Brasil – como já existem em muitas outras áreas”, prossegue.
Paralisado durante o governo Jair Bolsonaro, o Fundo Amazônia foi retomado na gestão Luiz Inácio Lula da Silva e deve receber também aportes dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Comissão Europeia. Historicamente, o fundo foi abastecimento principalmente por Alemanha e Noruega.
Os recursos aportados no fundo são gerenciados por um comitê orientador, que decide quais projetos serão beneficiados e como será o repasse do dinheiro. Esse comitê voltou a se reunir em fevereiro, após passar quatro anos paralisado. Veja abaixo:
Comitê Orientador do Fundo Amazônia faz primeira reunião desde 2018
Fonte