Na Bolsa de Chicago a soja fechou o dia em alta com grande variação entre as cotações, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para julho23 fechou em alta de 0,73% ou $ 10,75 cents/bushel a $ 1477,25. A cotação de novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,04%, ou $ 0,50 cents/bushel a $ 1342,75″, comenta.
“A cotação de maio24 fechou em alta de 0,53% ou $ 7,00 cents/bushel a $ 1325,75. O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -0,86% ou $ -3,75 ton curta a $ 412,8 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -0,10% ou $ -0,06/libra-peso a $ 59,63″, completa.
Com exceção de setembro23 que fechou em baixa, todos os outros vencimentos tiveram ganhos, mas a variação foi grande. “Isso porque o mercado estava sem alguns dados que dão a direção do dia. O relatório de inspeção que sai no primeiro dia útil atrasou e só terá efeito na quarta-feira. Onde disputará os baixos dados de vendas (baixista) com a redução na qualidade das lavaras americanas (altista). Poderá ser uma quarta de muita oscilação nas cotações.
O mercado do derivado aguarda a divulgação dos volumes obrigatórios de mistura de biocombustíveis nos Estados Unidos pela Agência de Proteção Ambiental do país (EPA, na sigla em inglês), que deve ocorrer nessa quarta-feira. A expectativa do mercado é de que a agência eleve o volume obrigatório de biodiesel que deve ser misturado a combustíveis fósseis”, indica.
“O USDA informou no final da tarde dessa terça-feira que a soja em emergência está em 92%, ante 86% da semana anterior, 81% de 2022 e 81% da média dos últimos 5 anos. Minnesota, Louisiana e Iowa são os mais adiantados, com 98% e Carolina do Norte o mais atrasado, com 76% do plantio nesse estágio”, conclui.