Soja: Chicago recua leve com oferta e indicação para Agência de Proteção Ambiental dos EUA

soja preço baixo
Foto: Pixabay/ Arte Canal Rural

Os contratos da soja em grão registram preços levemente mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado opera sem uma direção clara, influenciado por fatores contraditórios.

Por um lado, a pressão sobre a oleaginosa é intensificada pela indicação do ex-congressista Lee Zeldin, escolhido pelo presidente eleito Donald Trump, para comandar a Agência de ProteçãoAmbiental dos Estados Unidos (EPA). Zeldin é amplamente visto como um cético em relação à indústria de biocombustíveis, o que traz preocupações ao setor. Além disso, a maior oferta nacional, resultado da consolidação da maior safra da história, agrava ainda mais o cenário desfavorável.

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No entanto, o mercado encontra algum suporte em um movimento de recuperação técnica após as significativas perdas dos últimos dois pregões, além do avanço dos preços do petróleo em Nova York, fatores que ajudam a limitar um direcionamento mais definido para os preços.

Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 operam cotados a US$ 10,10 1/4 por bushel, baixa de 0,25 centavo de dólar, ou 0,02%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (13), a soja fechou em baixa. O mercado foi pressionado por um movimento de vendas técnicas e realização de lucros, após ter atingido o maior patamar em um mês na semana passada. Destaque para a queda de mais de 4% do óleo, que acentuou as perdas do grão e do farelo.

Em termos fundamentais, o mercado segue pressionado pela consolidação de uma das maiores safras da história dos Estados Unidos, mesmo que o relatório de novembro do Departamento de Agricultura norte-americano tenha indicado número abaixo do esperado. Ainda há certa apreensão com uma possível guerra comercial entre EUA e China com a eleição de Donald Trump. O óleo liderou as perdas, acompanhando a queda dos preços do óleo de palma na Malásia.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 11,75 centavos de dólar, ou 1,14%, a US$ 10,10 1/2 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 10,22 1/2 por bushel, com perda de 12,75 centavos, ou 1,23%.

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