Rodinei Crescêncio/Rdnews
Candidato a prefeito Eduardo Botelho (UB) durante entrevista concedida na sede do Rdnews. Botelho critica ainda a postura do prefeito Emanuel
O candidado à Prefeitura de Cuiabá, Eduardo Botelho (União Brasil), prometeu que, se eleito, terá humildade para buscar seus adversários, Lúdio Cabral (PT) e Abilio Brunini (PL), para solicitar emendas parlamentares e empenho para procurar o Governo Federal e o Governo estadual, em busca de investimentos para a Capital.
“Eu, prefeito, vou atrás de todos para colocar recurso em Cuiabá, inclusive, dos deputados que estão disputando comigo. Vou atrás do Lúdio: ‘Eu quero sua emenda para Cuiabá, quero mostrar que você está fazendo’. Eu vou atrás do Abilio: ‘Eu preciso do seu dinheiro das emendas suas’. Eu vou lá com toda humildade, sem problema nenhum”, disse Botelho durante visita ao e entrevista ao RdtvCast.
Segundo Botelho, seu perfil será totalmente diferente ao do atual gestor da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), que não tem acesso aos recursos empenhados pelo governador Mauro Mendes (União Brasil) e de outras lideranças políticas. Na avaliação do candidato, isso demonstra certa ausência de modéstia do gestor e desrespeito aos interesses da população.
“É questão de correr atrás, ter humildade de ir lá. É bom para Cuiabá? Então traga, não importa que seja Mauro ou quem quer seja. Essa briga atrapalhou e está atrapalhando, temos que acabar com isso de vez”, ressalta.
Durante a gestão emedebista, houve pouca articulação junto ao governo do estado. Com isso, problemas na área da Saúde e Infraestrutura foram agravados. Para Botelho, o Governo de Mato Grosso até tentou ajudar, ofertando convênios para todo o estado, entretanto, Cuiabá nunca sinalizou interesse e, em muitos casos, colocou entraves para impedir a atuação – como a troca de VLT para BRT.
“Não, [Mauro Mendes] não virou [às costas], isso eu garanto. Nós estamos fazendo asfalto em 13 bairros de Cuiabá. Para esse asfalto sair, nós tivemos que brigar para fazer, eu que articulei. Quando o vice José Stopa assumiu por um mês, peguei autorização dele, depois Emanuel cancelou, porque falava que a prefeitura tinha dinheiro e não era para o estado fazer. E mesmo assim, fomos ao TCE, e conselheiro autorizou. Então como está virando às costas? Muito pelo contrário, está tentando ajudar”, endossou.