Se Botelho sair, pode ter debandada no União Brasil, alerta Júlio Campos | …

Com grandes possibilidades do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, deixar o União Brasil para viabilizar seu projeto à Prefeitura de Cuiabá nas eleições deste ano, seu correligionário, o deputado estadual Júlio Campos, não descarta  uma eventual debandada  no partido. Isso porque, muitos filiados, podem acompanhá-lo.

JLSiqueira/ALMT

Julio Campos

Júlio Campos  entende que ficará à critério de cada um dos integrantes que compõe a corrente pró-Botelho, a decisão de deixar o partido, caso o pré-candidato mais bem posicionado do grupo, seja “rifado” pelo governador e presidente do União Brasil no estado, Mauro Mendes.

Em entrevista à imprensa, Júlio Campos lembrou que existe a possibilidade  do partido liberar o filiados para apoiarem outro projeto, embora terá   candidatura própria. Atualmente, o governador defende o nome de seu   chefe da Casa Civil, Fabio Garcia, que sofre para decolar nas pesquisas quantitativas.

“Mudar de partido não é fácil, tem que ser muito bem estudado, mas que vai haver uma liberação de apoio a um candidato de outro partido, pode haver. Isso já ocorreu em várias eleições de Mato Grosso. Não sei [se terá debandada], depende de cada um”, salientou Júlio o parlamentar.

O impasse tem se arrastado há meses, e agora, segundo Júlio Campos, há a promessa de definição no fim deste mês, quanto à escolha do candidato do grupo na disputa por Cuiabá. A escolha está nas mãos do Mauro Mendes.

Caso rejeite o nome de Botelho, deverá  liberá-lo, conforme acordo costurado internamente. O caminho para construção da candidatura deve ser  PSD do ministro da Agricultura Carlos Fávaro, que anuniciou aliança com a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB, PV), que deverá ter candidatura à Prefeitura da Capital.

“Final do mês temos uma resposta para isso. O governador pediu um tempo e isso vai ocorrer até final do mês, para ver se chega a um consenso dentro do União Brasil, não chegando, o governador confirmou que a carta de liberação do Botelho para uma mudança partidária será assinada com certeza, sem nenhuma restrição”, pontuou.

Júlio Campos ainda foi questionado se de fato recebeu um convite para presidir o PRD em Mato Grosso, partido fruto da fusão entre Patriota e PTB. Ele deixou o futuro em aberto. 

“Estamos conversando, tudo é possível em política. Por enquanto, você sabe aquela frase famosa do Magalhães Pinto: a política é como nuvem, cada hora está de um jeito”, conclui.



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