safra de grãos baiana deve ser menor em 2024

Um levantamento para a safra 2024 de grãos prevê que, na Bahia, deverá ocorrer uma queda de 9,3% nessa produção, em comparação a 2023.

É o que aponta o terceiro prognóstico, divulgado nesta quarta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para este ano, a safra de grãos (cereais, leguminosas e oleaginosas) deverá ser de 11.021.760 toneladas, frente às 12.148.058 toneladas estimadas para 2023.

Os dois primeiros prognósticos para 2024, apontavam uma safra de 11.793.744 toneladas, no entanto, houve uma revisão para baixo de 6,5%, ou de menos 772.184 toneladas causada pela diminuição das previsões das safras de soja milho 1ª safra.

Principal produto agrícola da Bahia, a soja devera ter em 2024, uma produção de 7.120.650 toneladas, 5,9% a menos que em 2023 (-445.290 toneladas).

Frente aos dois primeiros prognósticos, houve uma redução de 4% na previsão para este ano (-298.592 toneladas).

A queda da safra baiana de soja frente aos prognósticos anteriores para 2024 se dá por causa da redução de 6% na área colhida, que deverá ser de 1.791.000 hectares.

Este prognóstico para a soja na Bahia é contrário ao resultado nacional, que aponta, em todo o país, um aumento de 1,7% na safra do grão em 2024, ficando em 154,5 milhões de toneladas, mais da metade de toda a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas do país.

Milho em queda, algodão em alta

O IBGE informou ainda que a produção do milho 1ª safra em 2024, na Bahia, deverá ser de 1.704.654 toneladas, 27,5% a menos que em 2023 (-645.066 toneladas).

Frente aos dois primeiros prognósticos, houve uma redução de 22,7% para o ano (-499.770 toneladas).

O principal motivo para a queda da previsão do milho 1ª safra frente aos dois primeiros prognósticos para 2024 foi a redução de 32,7% na área a ser colhida, que foi deverá ser de 288.000 hectares.

Por outro lado, o terceiro prognóstico trouxe revisão positiva para a safra de algodão herbáceo na Bahia para 2024, que deve chegar a 1.770.807 toneladas, passando a ser 1,7% maior que a produção estimada para 2023 (1.741.350 t).

Frente aos primeiros prognósticos para 2024, houve um aumento de 2,5%.

Com isso, segundo esse terceiro prognóstico, no próximo ano, o estado deverá concentrar 23,7% da produção de algodão no país, mantendo-se como o segundo maior produtor, atrás apenas de Mato Grosso.

Para o Brasil como um todo, o primeiro prognóstico da safra 2024 de algodão estimou uma produção de 7,5 milhões de toneladas, 3,3% menor do que a de 2023.


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