De acordo com o jornal ‘Izvestia’, equipes passaram por treinamento no Reino Unido e na Alemanha. Invasão é a maior em território russo desde a Segunda Guerra Mundial. Rússia cria três grupos militares para reforçar segurança na fronteira com a Ucrânia
A Rússia afirmou que a operação da Ucrânia que terminou com a invasão da cidade russa de Kursk foi planejada com a ajuda dos Estados Unidos, Reino Unido e Polônia. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (20) pelo jornal russo “Izvestia”.
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A invasão começou no dia 6 de agosto com o objetivo de criar uma zona de proteção para a Ucrânia. A cidade russa fica próxima da fronteira ucraniana.
Atualmente, Kiev controla cerca de 80 vilarejos russos. Três pontes também foram destruídas. A operação é considerada a maior invasão em território russo desde a Segunda Guerra Mundial.
Segundo o jornal “Izvestia”, a Rússia apurou que a preparação para a invasão contou com a participação dos serviços de Inteligência de aliados da Ucrânia. Os países integram a Otan.
“As unidades envolvidas passaram por coordenação de combate em centros de treinamento no Reino Unido e na Alemanha”, diz o jornal.
A investigação foi feita pelo Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia. Ao jornal, o órgão afirmou ter “informações confiáveis” sobre as afirmações. No entanto, nenhuma prova foi fornecida.
Até a publicação desta reportagem, a Ucrânia e a Otan não haviam comentado as acusações russas.
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As forças ucranianas já controlam mais de 1.000 quilômetros quadrados da província russa de Kursk, segundo Kiev.
EPA via BBC
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