Rússia deve fazer 'ataque preventivo' se Ocidente fornecer armas nucleares à Ucrânia, diz Medvedev


Vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia afirmou que ‘existem leis irreversíveis de guerra’. Dimitri Medvedev é ex-presidente da Rússia e muito próximo de Putin. Dimitri Medvedev, ex-presidente da Rússia, e Vladimir Putin, o atual presidente, em reunião governamental no dia 15 de janeiro de 2020
Sputnik/Alexey Nikolsky/Kremlin/ via Reuters
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia defendeu um “ataque preventivo” caso o Ocidente forneça armas nucleares para a Ucrânia. A afirmação foi feita por Dimitri Medvedev, que também é ex-presidente russo e muito próximo a Vladimir Putin.
“Existem leis irreversíveis da guerra. Se isso se trata de armas nucleares, terá que haver um ataque preventivo”, disse Medvedev.
A afirmação foi feita nesta sexta-feira (26) e divulgada por agências de notícias da Rússia.
Na quinta-feira (25), Belarus assinou um documento prevendo a instalação de armas nucleares táticas da Rússia no país. Os dois países são fortes aliados.
Além de fazer fronteira com a Ucrânia, Belarus tem como vizinhos três membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan): Polônia, Letônia e Lituânia.
Na semana passada, a cúpula do G7 — grupo composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá — divulgou um documento afirmando que o possível uso de arma nuclear pela Rússia contra Ucrânia é inadmissível.
Em março, o governo da Rússia voltou a lançar sobre os países ocidentais a sombra de um conflito nuclear em decorrência da guerra na Ucrânia. À época, Vladimir Putin acusou os países ocidentais de instigarem o conflito, ao fornecer armas aos ucranianos.
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