O vereador por Cuiabá, Rogério Varanda, aposta no nome do advogado Francisco Faiad para o comando do MDB de Cuiabá, ao projetqr possível alinhamento entre a deputada estadual Janaina Riva e o deputado federal Emanuelzinho, duas das principais lideranças da sigla. Ambos tensionam a relação interna do partido, deixando evidente a existência de um racha na sigla emedebista. A executiva nacional do MDB, sob a tutela do presidente Baleia Rosssi, é quem deve dar a palavra final.
Segundo Varanda, Janaina e Emanuelzinho estão chegando a um consenso e podem escolher Faiad como um “nome neutro” à presidência do partido na Capital. O advogado já atuou como presidente da provisória da sigla.
“A gente tem que aguardar, aguardar o Baleia decidir quem vai ser o nosso presidente. Mas parece que está caminhando para um consenso, deve ser o Faiad o próximo presidente do MDB. Está entrando em um consenso entre Emanuelzinho e Janaina, e seria o Faiad. Vamos aguardar as novidades que estão para vir”, alegou o vereador, em entrevista à imprensa.
Varanda vai tentar a reeleição ao cargo de vereador e reforçou que tem cobrado celeridade para montagem do diretório e posteriormente, a escolha da melhor composição de chapa para o pleito. “Nós temos que decidir e montar a chapa para poder ter uma chapa realmente a altura para poder voltar a ser vereador de Cuiabá nos próximos quatro anos”, disparou.
O vereador foi questionado sobre eventual tomada de poder por parte de Emanuelzinho. Embora já tenham sido aliados, Varanda alega que não pode permanecer sob a direção do federal, que se segundo ele, montará uma chapa totalmente equivocada, prejudicando vereadores com mandato.
“Com Emanuelzinho não tem como, aí não tem jeito. Aí eu saio, não tem como continuar, porque o Emanuelzinho não vai ter como montar a chapa, a chapa vai ficar muito difícil para mim. Aí eu tenho que procurar um partido onde eu realmente possa ganhar as eleições”, declarou.
Caso o grupo de Emanuelzinho tome o MDB de Cuiabá, a tendência é abraçar todos os aliados que estão sendo expulsos de seus respectivos partidos, como o vereador Luís Cláudio e o secretário de Habitação e Regularização Fundiária, Marcrean Santos, ambos do PP.