O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro semestre – com crescimento de 0,1% em relação aos três meses anteriores – foi recebido com alívio pelo governo, mesmo indicando uma desaceleração da economia.
Isso, porque as previsões do próprio governo apontavam o risco de uma retração de 0,3% no trimestre.
Lula, no entanto, quer mais. E cobra agora que a equipe econômica lance medidas de estímulo ao crédito para elevar o crescimento em 2024.
O governo ainda teme resultado negativo no quarto trimestre em razão do ritmo de desaceleração da economia. Se isso acontecesse em dois trimestres seguidos, como previam, haveria a chamada “recessão técnica”.
O crescimento de 0,1% no último trimestre, divulgado nesta terça-feira (5) pelo IBGE, acaba corroborando as previsões do Ministério da Fazenda de um crescimento de 3% em 2023, o que foi visto como um bom resultado.
De olho em 2024
O problema, agora, está em 2024. As previsões atuais do mercado apontam para um crescimento de 1,5% – considerado muito baixo pelo presidente Lula.
Por isso, o petista tem pedido à sua equipe que analise medidas para aumentar o crédito na economia e, com isso, fazer o PIB crescer mais no segundo ano do mandato.
Um setor que o governo deve analisar é o da construção civil. Principalmente o segmento de habitação, que tem sempre um impacto importante para o crescimento econômico e geração de empregos.
A equipe de Fernando Haddad acredita que o crédito pode aumentar nos próximos meses com a adoção do programa Desenrola Brasil – que está refinanciando dívidas de pessoas que estavam com o nome sujo na praça e estavam sem condições de tomar novos empréstimos.
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