Cinco candidatos se movimentam para integrar lista tríplice que definirá escolha do governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Mandato do procurador-geral acaba em abril. Procurador-geral do estado, Mario Sarrubbo.
Divulgação/GESP
A possível ida do procurador-geral de São Paulo, Mario Sarrubbo, para o Ministério da Justiça antecipou uma disputa interna pela sucessão no Ministério Público paulista. O futuro ministro, Ricardo Lewandowski, confirmou ao blog ter o convidado para assumir a Secretaria Nacional de Segurança (Senasp).
O 2º mandato de Sarrubbo termina em abril, mas uma eventual saída para o ministério neste momento antecipou as movimentações. Ele não pode ter um 3º mandato na sequência. O blog apurou com fontes do MP-SP que cinco nomes concorrem para fazer parte da lista tríplice. São eles:
Antonio Carlos da Ponte, ex-secretário adjunto da Segurança Pública de SP;
José Carlos Cosenzo, subprocurador-geral de Justiça de Políticas Criminais do MP-SP;
Paulo Sérgio Oliveira e Costa, ex diretor da Escola Superior do MP-SP;
Tereza Exner, ex-corregedora do MP-SP;
José Carlos Mascari Bonilha, ex-diretor-geral do MP-SP.
Da Ponte, inclusive, foi o 1º colocado em eleição do MP paulista em 2020, quando o então governador João Doria optou por Sarrubbo – o 2º mais votado, que era o candidato da situação. Da Ponte teve 1.020 votos, contra 657 do atual procurador-geral – reconduzido em 2022.
Além de Da Ponte, Consenzo e Oliveira e Costa se articulam para fazer parte dos eleitos na lista tríplice que é definida em eleição interna do Ministério Público.
Depois, a lista é enviada ao governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que faz a escolha do novo procurador-geral.
Diferentemente da Procuradoria-Geral da República (PGR, órgão máximo do MP no país), é obrigatório que o poder Executivo de SP escolha um nome dentro da lista tríplice para comandar o MP.
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