Resiliência, superação e persistência. Essas qualidades são necessárias a esportistas e a produtores rurais.
Para mostrar esses paralelos, o projeto “Nosso Esporte é o Agro – Edição Rally dos Sertões”, parceria da empresa de soluções agrícolas UPL com o Canal Rural, tem transmitido programas especiais com o objetivo de destacar que os 3.800 km do percurso desta edição estão repletos da presença do agronegócio.
Além do mais, cerca de 30% dos competidores do torneio são ligados à cadeia do agronegócio. Esse é o caso do produtor de frutas Misael Amariz, criado na roça desde criança, no interior de Pernambuco.
“Naquela época, não tínhamos irrigação, então plantávamos mandioca. Meu avô tinha casa de farinha, andava com tropa de jumento, criava o bode que era a carne do dia a dia que tinha em nossa mesa”, conta.
Produção de frutas e velocidade
Hoje a realidade é outra: o semiárido pernambucano ganhou fertilidade na agricultura e Amariz se tornou uma referência na produção de frutas na região.
“Nós temos uma fazenda em Santa Maria da Boa Vista, com uma área nas margens do Rio São Francisco onde a gente se dedica à produção de banana, uva, manga e goiaba”.
Ainda na adolescência, ele descobriu sua segunda vocação. Com a moto que utilizava para percorrer a propriedade, começou a se aventurar em algumas trilhas. Nasceu assim a paixão pela velocidade.
Assim, passou a cultivar o desejo de competir no Rally dos Sertões. Em sua primeira participação, em 2021, a experiência foi mais difícil do que ele imaginava.
“A maior dificuldade foi a parte que eu me machuquei no terceiro dia, senti muitas dores no braço e no ombro e a dificuldade foi se manter para terminar a prova. O que conta muito é a parte emocional, psicológica, por ser uma prova de grande tempo, de grande distância”, relata.
Experiência do agro aplicada à prova
A paixão pelo agro e pela velocidade é o que move o produtor rural José Silmar Nogueira, de Luiz Eduardo Magalhaes, na Bahia.
Ele conta que chegou na região em 1994, nos primeiros anos do Rally dos Sertões. “Vi aquele movimento de carro, caminhões e motos. Olhei tudo aquilo e me despertou a vontade de um dia participar. Fiz uma promessa a mim mesmo que um dia ia competir”, relembra.
De lá para cá, já foram dezenas de provas, milhares de quilômetros pelo Brasil e 11 edições do Rally. “É uma competição sadia. Não vemos muita confusão. É só confusão de ultrapassagem, de poeira. Mas há uma uma harmonia muito grande, uma formação de amizades, um companheirismo”, conta.
Para ele, a experiência na agricultura é uma vantagem nas corridas, já que o terreno do Nordeste brasileiro lhe é muito familiar.
“O rally é correr nessas estradas de fazenda. Então a gente já passa um tempo indo para fazenda, voltando entre uma e outra. De certa forma já é uma uma corrida”
Próximos programas do Rally
Para conhecer essa e outras histórias, fique ligado na tela do Canal Rural. O próximo programa vai ao ar na sexta-feira, às 12h30 (horário de Brasília).
No sábado, haverá o último episódio, com maior duração, de uma hora, das 12h às 13h. Não perca!
Todos os detalhes do projeto estão na página especial Nosso Esporte é o Agro – Edição Rally dos Sertões.