Produtores gaúchos sofrem perdas após 3º ciclone em menos de um mês

Produtores gaúchos sofrem perdas após terceiro ciclone em menos de um mês

A região noroeste do Rio Grande do Sul enfrenta grandes prejuízos após ser atingida por um terceiro ciclone em menos de um mês. Mais de 50 municípios já decretaram situação de emergência devido à extensão dos danos. Os setores mais afetados são os de produção de leite e suínos, com aproximadamente 500 produtores perdendo completamente suas estruturas de produção.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o cenário de destruição causado pelos ciclones. A região do Celeiro, no noroeste do estado, foi a mais afetada. Além das estruturas que guardavam máquinas agrícolas, os galpões utilizados na produção de leite foram completamente destruídos. O impacto é significativo, já que a região é uma importante bacia leiteira. Na propriedade de Tiago, por exemplo, não restou nada. A família conseguiu retirar as vacas, mas algumas ficaram feridas após mais de duas horas sob os escombros.

Outro produtor, Jair, também sofreu grandes perdas em sua propriedade. Vizinhos solidários têm auxiliado na ordenha das vacas daqueles que perderam tudo.

No setor de suínos, a situação não é diferente. Um vídeo feito por uma produtora em Nova Candelária mostra que não restou nada após o ciclone. Dos 440 animais alojados, a maioria ficou ferida e oito morreram.

As lavouras de trigo também foram atingidas pelo granizo, mas os prejuízos podem ser ainda maiores devido à erosão causada pela chuva. Nesta sexta-feira (14), uma comitiva do governo estadual visita as regiões atingidas para avaliar a situação de perto.

Além dos danos nas produções de leite, suínos e trigo, também há perdas nas culturas de hortaliças e frutas. A EMATER está trabalhando no campo para contabilizar totalmente os prejuízos, mas devido a muitas áreas ainda estarem alagadas, o levantamento deve se estender até a próxima semana.

______

Saiba em primeira mão informações sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo. Siga o Canal Rural no Google News.

Fonte

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *