Procurador dá aval e requerimento contra Edna vai à Comissão de Ética | …

O procurador-geral da Câmara de Cuiabá, Marcus Brito, deu parecer nesta terça (09) pela admissibilidade do requerimento feito pelo suplente de vereador Eleus Amorim (Cidadania) para apurar as denúncias feitas contra a vereadora Edna Sampaio (PT) pelo recolhimento de verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete, Laura Natasha Abreu. O caso veio à tona em reportagem exclusiva publicada pelo .

Em entrevista ao , Marcus ponderou que Eleus apresentou apenas o requerimento, sem anexar provas comprobatórias no processo que pede punição por quebra de decoro da petista. No entanto, sem julgar o mérito, deu prosseguimento ao requerimento para que a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar decida se pede mais informações ou determina o arquivamento da denúncia.

Edinei Rosa

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“Cada pedido é um pedido. No caso do Eleus, ele não juntou fatos comprobatórios dos fatos que ele alega na denúncia, só fez a petição. E a gente mencionou isso, mas encaminhamos ao presidente [Chico 2000], que vai despachar à Comissão de Ética, que vai decidir se notifica o Eleus a emendar mais elementos nessa peça ou se arquiva”, disse ele. 

“A Procuradoria não entra no mérito do pedido, a gente não diz: ‘olha, pode ser quê ou não pode ser’. A gente não tem como fazer isso. A gente analisa os aspectos de admissibilidade do pedido, ou seja, onde foi protocolado, como foi protocolado e os requisitos”, acrescentou.

A reportagem procurou presidente da Comissão de Ética, Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), que pontuou que ainda não recebeu o processo. O prazo para apuração é de até 90 dias, podendo ser prorrogado mais 90 dias. Outros três pedidos aguardam para serem lidos em plenário e reforçar o escopo contra a vereadora.

Suposta rachadinha

A denúncia revelada pelo , aponta que somente no ano passado, a parlamentar recebeu pelo menos R$ 20 mil, em quatro transferências de R$ 5 mil, de verba indenizatória que seriam de direito de sua então chefe de Gabinete Laura Natasha Oliveira Abreu, mas que foram transferidos pela própria assessora para a conta bancária da vereadora.

Edna negou a prática de rachadinha e alegou que a conta era conjunta, para custear todas as ações do mandato, que é “coletivo”. Assim que a VI era depositada na conta de Laura, era o marido da vereadora, Willian Sampaio, que realizava a cobrança para a transferência dos valores.

Em vídeo recente, a ex-chefe de gabinete reforçou o discurso da petista, e disse que rachadinha é apenas quando se recolhe parte do salário e que, neste caso, o valor repassado na conta da vereadora era correspondente somente à VI. Laura disse que não sabia ao certo qual seria a função do montante, pois não havia experiência no cargo. A verba indenizatória é de competência de quem a recebe.



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