No mercado brasileiro de milho para exportação os prêmios voltaram a subir para o final do ano, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios caíram para negativos -$20 cents/bushel para julho23; permaneceram a $40 ago/23, subiram para $40 em setembro, permaneceram em $ 60 para outubro e $ 65 cents para novembro”, comenta.
“Mesmo com a retomada depois do feriado, ao contrário da soja e dos óleos vegetais, que subiram, as cotações do milho e do suíno na Bolsa de Dalian (DCE) recuaram nesta quinta-feira, não dando suporte a novas compras destes dois produtos. No Brasil, os prêmios no Brasil são os melhores indicadores de onde está a demanda, que, nesta quinta-feira, se concentraram em setembro”, indica.
O Paraguai tem negócios lentos, com pouca procura. “O mercado continua bastante lento, com demanda muito baixa no momento, buscando entender até que ponto os preços poderiam chegar, enquanto os vendedores buscam números para sair com algumas posições, mas as pontas têm dificuldade em encontrar. Os valores entre o produto disponível e a nova safra praticamente se encontram, limitando os negócios com entregas imediatas”, informa.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 268 maio, US$ 244 para junho e U$ 238 para julho. Os preços flat do milho subiram para US$ 278 FOB nos EUA, subiram para US$ 256 FOB Up River (oficial), na Argentina e subiram para US$ 254 FOB Santos, no Brasil. Os negócios de exportação milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, conclui.