Prêmios recentes do milho brasileiro recuam

Os prêmios recentes do milho brasileiro seguem abaixo, devido ao “dollar milho” da Argentina, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios permaneceram em $67 para agosto; $ 60 setembro; $ recuaram $ 1 cent para $ 61 para outubro; recuaram $ 3 cents para $ 65 cents para novembro e se mantiveram em $ 90 para dezembro”, comenta.

“Apesar de o “Dólar Milho” argentino estar atrapalhando as novas vendas de milho brasileiro e das cotações em Chicago, hoje o milho reagiu na B3, onde subiu 0,90% para R$ 57,11 para setembro. Este preço não entusiasma muito os vendedores brasileiros, que tem um custo de produção, calculado pelo Deral-PR até maio23, em R$ 73,60/saca, para uma produtividade de 80 sacas/hectare. Por este motivo, as vendas de exportação estão acanhadas, no momento e podem comprometer os objetivos da Conab para o ano comercial”, completa.

Em relação ao milho paraguaio foi vista uma redução de US$ 10/t nas cotações brasileiras. “O milho teve um dia um pouco mais lento, onde os vendedores buscam agilidade na logística e melhores preços. Os valores apresentados pelo mercado brasileiro tornam-se atrativos, mas as entregas mais adiadas limitam os negócios, da mesma forma que alguns negócios pontuais são reportados”, indica.

“As boas condições climáticas favorecem o desenvolvimento das lavouras de milho safrinha que, apesar da semeadura tardia, devem gerar bons rendimentos, conforme destaca o boletim semanal da União de Grêmios Produtivos (UGP). A colheita do milho começou em vários pontos do país, algumas mais adiantadas que outras, gerando otimismo para os produtores”, conclui.



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