Rodinei Crescêncio/RDNews
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), justificou sua ausência na inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ercílio Fernandes da Rocha, no bairro Jardim Leblon, na tarde de quinta-feira (13), em Cuiabá. O gestor disse que, como não foi convidado para a solenidade, a primeira-dama Marcia Pinheiro (PV) alertou que a presença dele poderia soar como provocação.
“A Marcia pediu para eu não ir. Ela achou que poderia cheirar provocação porque eu não fui convidado. Se ele me convidasse eu iria. Com toda essa agressão, toda essa violência contra mim e contra a minha equipe, tentando me destruir em um local que nós avançamos muito, com toda essa injustiça que eu sofro, eu ainda iria pelo bem da população, mas a Marcia pediu que eu não fosse. Só por isso que não fui”, disse à imprensa durante evento na manhã desta sexta-feira (14).
A ausência de Emanuel na solenidade de entrega já havia sido confirmada pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura ao portal 
, no entanto, existia uma grande expectativa da população e dos veículos de imprensa para que o prefeito e o governador Mauro Mendes (UB) realizassem juntos a entrega da unidade.
A obra da UPA do Jardim Leblon foi iniciada em 2016, na gestão do Mauro Mendes (União), que na época era prefeito da Capital, e deveria ter sido entregue em 2018, mas foi paralisada por problemas contratuais com a empreiteira. As obras foram retomadas em 2022 e fecharam o ano com aproximadamente 99% dos serviços finalizados, restando retoques no acabamento para ser entregue.
A inauguração foi realizada pelo Gabinete da Intervenção na Saúde e pelo governador Mauro Mendes, com a presença de autoridades políticas e vereadores da oposição.
Apesar de ter sancionado a Lei 6.370, em 2019, autorizando a homenagem a Ercílio Fernandes da Rocha (in memorian), pai do ex-vereador Chico Leblon, na unidade, o nome do prefeito foi excluído da placa.