Prefeito diz que situação de Edna é grave: “Sem resposta não pode ficar” | …

O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), embora classifique como uma “situação difícil” e quase “indefensável”, afirma que a vereadora Edna Sampaio (PT) deve ter direito a amplo espaço de defesa no episódio sobre a transferência de Verba Indenizatória da sua então chefe de Gabinete,  Laura Natasha Abreu, para uma conta que tinha Edna como titular.

“Vai dizer que ficou bom para vereadora e para a Câmara? Claro que não. Mas tem que se ouvir a versão dela. Os fatos são graves, uma situação praticamente indefensável”, disse o emedebista, hoje (8), à imprensa durante emissão de ordem de serviço para revitalização e reforma da sede da Associação dos Feirantes da Capital. 

Rodinei Crescêncio/RDNews

Emanuel Pinheiro - coletiva em dezembro 2022

Caso veio à tona após reportagem do publicar prints de conversas, comprovantes de transferências e áudios referentes ao envio de  pelo menos R$ 20 mil, em quatro transferências de R$ 5 mil, de verba indenizatória, para conta que tinha Edna como titular.

A petista nega irregularidade e garante que os recursos foram utilizados para pagamento de despesas relativas ao seu mandato, que é coletivo. Neste final de semana, Laura quebrou o silêncio. A ex-chefe de gabinete, em vídeo, nega existência de rachadinha, mas confirma a transferência de VI. Ela revela que dados “vazaram” após ela enviar os dados para uma pessoa que até então era de sua confiança.

Edna é alvo de pelo menos três pedidos de investigação por quebra de decoro parlamentar, que devem ser encaminhados para a Comissão de Ética nesta semana, após parecer da Procuradoria. Perguntado se acredita em cassação (punição mais rígida prevista no Código de Ética), Emanuel pondera que é um dos caminhos que pode acontecer, mas volta a dizer que a petista precisa ter direito de defesa.

“Sem resposta não pode ficar”. Por enfim, ele diz que situação vivida pela petista é porque “quem fala demais, dá bom dia a cavalo”, ponderando que a vereadora vive sua vida pública “xingando os outros e vendendo a ideia de paladina da moralidade”.



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