Preços da saca de soja no Brasil hoje; confira

O mercado brasileiro de soja manteve o ritmo de poucos negócios da semana nesta quarta-feira (10).

O dólar subiu forte, mas Chicago apresentou uma baixa modesta, o que levou os preços internos a ficarem mistos no dia.

Houve algumas oportunidades na sessão, com negócios em regiões isoladas, mas muita disparidade entre compradores e vendedores. No geral, um mercado esteve calmo, aguardando o relatório do USDA desta quinta-feira (11).

Preço da soja

  • Passo Fundo (RS): R$ 118 → R$ 119
  • Missões (RS): R$ 117 → R$ 118
  • Porto de Rio Grande (RS): R$ 127 → R$ 128
  • Cascavel (PR): R$ 117 → R$ 119
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 126 → R$ 128
  • Dourados (MS): R$ 112 → R$ 113
  • Rio Verde (GO): R$ 110,50 → R$ 111,50
  • Rondonópolis (MT): R$ 113 (sem alteração)

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam na quarta-feira com preços mais baixos. O mercado foi contaminado pelo clima de aversão ao risco no financeiro, deflagrado após a inflação americana ter ficado acima do esperado, alterando para mais tarde o sentimento em torno do início do ciclo de corte dos juros naquele país.

O dólar subiu frente a outras moedas e as bolsas de valores caíram. A moeda americana valorizada, prejudica as já lentas exportações americanas. Já a queda nas bolsas evidencia a fuga de capitais para investimentos mais seguros, caso do dólar e dos títulos do tesouro americano.

O fator financeiro se agregou ao cenário fundamental negativo, com clima favorável ao início da temporada nos Estados Unidos e maior competitividade da soja americana. Os agentes também procuraram se posicionar frente ao relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado amanhã, às 13h.

O USDA deverá elevar a sua estimativa para estoques finais em 2023/24 nos Estados Unidos. Os números serão divulgados na quinta-feira, dia 11, às 13h.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 319 milhões de bushels em 2023/24. Em março, a previsão ficou em 315 milhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta para estoques finais 2023/24 de 112,6 milhões de toneladas, contra 114,3 milhões de toneladas estimadas em março.

Para a safra do Brasil, a aposta é de que o número recue de 155 para 151,7 milhões de toneladas. Para a Argentina, o mercado aposta em número de 50,2 milhões, acima dos 50 milhões indicados em março.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 9,75 centavos de dólar, ou 0,83%, a US$ 11,64 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,78 por bushel, com perda de 9,75 centavos ou 0,82%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 4,70 ou 1,4% a US$ 330,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 47,60 centavos de dólar, com alta de 0,08 centavo ou 0,16%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,43%, sendo negociado a R$ 5,0779 para venda e a R$ 5,0758 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9991 e a máxima de R$ 5,0857.

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