O deputado federal Emanuelzinho (MDB) valorizou a decisão do partido em lançar o empresário Domingos Kennedy à Prefeitura de Cuiabá nas eleições deste ano, e explicou que a situação põe fim à sangria provocada pelas correntes internas que divergiam sobre o tema. O ato ocorreu nesta terça-feira (9), no Paiaguás Palace Hotel.
A ala estadual queria interferir na municipal para que pudesse caminhar livremente com o presidente Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União Botelho), porém, no Diretório da Capital o entendimento era de que a legenda teria a obrigação de lançar um nome próprio para disputar a sucessão de Emanuel Pinheiro, que encerra o segundo mandato no fim deste ano.
Rodinei Crescêncio/Rdnews
Acontece que a competência para a escolha é da Executiva Municipal e, por isso, optaram pelo projeto próprio, que teve o aval do presidente do partido, Carlos Bezerra, em favor de Kennedy. Para Emanuelzinho, o diálogo venceu.
“Une o partido, a sangria e divisão dentro do MDB já passou. O presidente Bezerra já provocou a união do partido e o Kennedy foi o nome que foi dialogado com [todos]”, disse.
“O Kennedy é do MDB e o prefeito Emanuel, naturalmente sendo do MDB, coloca seu grupo político para apoiar o Kennedy. Agora, ele tem o perfil muito diferente dos candidatos, é um empresário muito bem-sucedido, conhece de gestão e ao mesmo tem uma sensibilidade humana e social, então o MDB vai de cabeça. Temos convicção de chances reais para vencer a eleição”, completou Emanuelzinho.
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Faiad garante fidelidade
No âmbito municipal, o presidente Francisco Faiad prega união e descartou a possibilidade de que os pré-candidatos a vereadores tenham liberação para caminhar em sintonia com outros nomes lançados à Prefeitura. Já os deputados estaduais terão autonomia de escolha.
“Nenhum pré-candidato a vereador do MDB apoiará outro nome, estamos unidos e fortes em favor do Kennedy […] O presidente Bezerra está 100% na candidatura do Kennedy, então, entendo que o MDB estará na candidatura do Kennedy. Deputados estaduais estão livres para apoiarem [quem quiser]”, endossou.