A polícia espanhola confirmou nesta quinta-feira (24), que prendeu quatro torcedores do Atlético de Madrid acusados de cometer racismo contra o jogador do Real Madrid, o brasileiro Vinícius Júnior.
Eles foram acusados pelo crime de ódio contra o atleta antes do dérbi, que aconteceu no dia 29 de setembro, em La Liga, um empate em 1 a 1.
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Segundo as autoridades, “Os 4 principais responsáveis por uma campanha de ódio contra um jogador de futebol foram presos. A investigação começou na sequência de 3 denúncias apresentadas por La Liga. Eles incitaram torcedores através das redes sociais para virem ao estádio proferir insultos com conotações racistas”, explica comunicado da polícia no X, o antigo Twitter.
Os presos não foram identificados. Eles tem entre 25 e 26 anos e foram presos entre os dias 14 e 15 de outubro, mas a divulgação das detenções foi feita dias depois.
A liga espanhola havia informado, antes do jogo, que pediria a prisão de acusados de racismo durante o jogo.
Dias antes do dérbi, torcedores promoveram uma campanha com estímulo do uso de máscaras no estádio para evitar a identificação de acusados pelas autoridades.
Enrique Cerezo, presidente do Atlético de Madrid, negou que a torcida seja racista.
Casos e mais casos contra Vini
Durante a semana que antecedeu o clássico, torcedores do Atlético organizaram uma campanha na internet para o uso de máscaras no estádio com a finalidade de insultar o jogador brasileiro e dificultar a identificação dos responsáveis.
A justiça espanhola e os representantes do futebol local tem condenado os responsáveis por ataques racistas contra jogadores em jogos de futebol.
Em janeiro de 2023, um boneco enforcado e representando Vini Jr foi pendurado em uma ponte por torcedores do Atlético.