Responsável pela investigação da morte do aluno Lucas Veloso Peres, de 27 anos, durante um treinamento do Corpo de Bombeiros Militar (CBM-MT) em Cuiabá, o delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, Nilson André Farias, deverá ouvir os demais participantes do curso nos próximos dias.
Lucas morreu afogado manhã desta terça-feira (27). Ao , o delegado afirmou que as infromações iniciais apontam que ele teria se sentido mal repentinamente durante as provas realizadas na Lagoa Trevisan, se afogando em seguida. No entanto, espera o resultado dos exames periciais que devem revelar a causa exata da morte.
Montagem
Boletim registrado pela Polícia Civil relata que Lucas foi socorrido pelos bombeiros que estavam no local e recebido procedimentos de reanimação. Em seguida, o aluno foi encaminhado ao Hospital H-Bento, na capital, onde foram feitos novos procedimentos para reanimá-lo, contudo, sem sucesso.
Em diligências, o delegado Nilson André Farias requisitou exame de necropsia da vítima, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT) abriu um procedimento administrativo para apurar as circunstâncias do ocorrido.
Morte durante treinamento
Esse não é o primeiro caso de morte durante treinamento dos bombeiros na Lagoa Trevisan. Em 2016, outro aluno do curso de formação do Corpo de Bombeiros, Rodrigo Claro, de 21 anos, passou mal durante treinamento, entrou em coma e ficou na UTI do Hospital Jardim Cuiabá. Ele não resistiu e morreu no dia 15 de novembro. De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), depoimentos colhidos durante a investigação demonstram que o aluno foi submetido a “intenso sofrimento físico e mental com uso de violência”.
Hoje, a mãe de Rodrigo Claro, Jane, fez um desabafo nas redes sociais citando a semelhança do caso com a morte do seu filho.