Pesquisa chilena destaca benefícios do mamão

A pesquisa de Paula González aponta para novas possibilidades




A pesquisa de Paula González aponta para novas possibilidades
A pesquisa de Paula González aponta para novas possibilidades – Foto: Canva

Paula González, aluna do Mestrado em Ciências dos Alimentos da Faculdade de Ciências Químicas e Farmacêuticas da Universidade do Chile, está conduzindo uma pesquisa inovadora sobre as propriedades nutricionais do mamão (Vasconcellea pubescens). Esta fruta, conhecida pelo seu sabor agradável, destaca-se por seu perfil nutricional excepcional, rico em compostos bioativos com potencial para prevenir doenças crônicas, como o diabetes tipo II, e promover a saúde cardiovascular. Entre os compostos identificados estão os fenólicos, como o ácido hidroxicinâmico e a quercetina glicosada, que podem desempenhar um papel crucial na promoção da saúde.

Os resultados preliminares do estudo de González indicam que o mamão possui um alto teor de antioxidantes, com um valor expressivo de 39,07 ± 5,68 (μmol TE g-1 MS), além de um elevado teor de fenóis e flavonoides. Esses compostos são fundamentais no combate ao estresse oxidativo, o que sugere que o mamão pode ajudar na regulação da insulina e na redução do risco de doenças cardiovasculares. Isso posiciona a fruta como um possível “superalimento”, capaz de contribuir para a melhoria da saúde pública.

Esses resultados serão apresentados por González em forma de pôster no Segundo Congresso de Estudantes de Pós-Graduação da Universidade do Chile, organizado pela Diretoria de Pós-Graduação e Pós-Graduação (DPP), nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, na Casa Central. Segundo a pesquisadora, embora os achados atuais demonstrem grande potencial, é essencial continuar investigando para confirmar os benefícios e explorar como os compostos bioativos do mamão podem ser melhor utilizados na prevenção e tratamento de doenças.

A pesquisa de Paula González aponta para novas possibilidades terapêuticas e nutricionais do mamão, destacando sua relevância na alimentação. Ela também ressalta a necessidade de mais estudos sobre o impacto dos compostos bioativos dessa fruta na saúde humana, ampliando o horizonte para produtos derivados, como doces, sucos e conservas.
 



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