O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) admitiu que vê grandes chances de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) torne o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por oito anos. No entanto, para o bolsonarista, isso não irá apagar o legado deixado por ele.
“Provavelmente vai se tornar inelegível. Nós vamos recorrer. Vamos a todas as instâncias da Justiça, mas de qualquer maneira, nunca conseguirão acabar com o legado que ele deixou. Se ele ficar inelegível, se tornará o maior cabo eleitoral do mundo. E se continuar elegível, será nosso presidente em 2026”, afirmou Cattani à imprensa.
Ronaldo Mazza
O deputado estadual bolsonarista de Mato Grosso encabeça, juntamente com o federal José Medeiros, uma campanha para arrecadar fundos para ajudar Bolsonaro com as custas de processos e multas.
A ação solidária, que já havia recebido um pix de R$ 500 do deputado Cláudio Ferreira (PTB), ganhou mais uma “ajudinha” nesta semana com R$ 100 enviados pelo deputado Júlio Campos (União Brasil).
Julgamento no TSE
O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma na sexta-feira (30) o julgamento da ação que analisa a inelegibilidade do ex-presidente da República Jair Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
Até o momento, já votaram o relator, ministro Benedito Gonçalves, e os ministros Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares. O placar está em 3 a 1 para reconhecer a inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos a partir das Eleições 2022, seguindo o voto do relator, apresentado no dia 27 de junho.