O pai de Lucas Veloso Peres, 27, aluno do Corpo de Bombeiros que morreu afogado durante treinamento na Lagoa Trevisan, no dia 26 de fevereiro, se reuniu nesta quarta (06) com o chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fabio Garcia, para acompanhar as investigações sobre o afogamento do rapaz. Em entrevista ao 
, Cleuvimar Veloso disse que assumiu a “Missão Lucas”: uma forma de não deixar repetir episódios como o que tirou a vida do seu filho.
“Nossa reivindicação é que isso não aconteça mais, esse é o nosso requerimento. A gente quer evitar isso para outros pais no futuro. Estamos aqui com a ‘Missão Lucas’ de evitar que isso aconteça nos próximos exercícios”, declarou ele.
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Segundo Cleuvimar, o chefe da Casa Civil se comprometeu a cobrar respostas sobre o caso e a família também recebeu apoio do Ministério Público Estadual.
“Graças a Deus, as investigações estão indo bem, a reunião foi bem produtiva. O chefe da Casa Civil enfatizou que está monitorando a relação. O Ministério Público também falou comigo e garantiu que está cuidando do caso”, explicou.
A família de Lucas veio a Cuiabá para participar da Missa do 7º dia do jovem e acompanhar o andamento da apuração do caso. A previsão é que eles retornem para Goiás nesta quinta-feira (07).
O caso
Lucas Veloso era natural de Goiás e estava fazendo uma aula de salvamento aquático quando teria se afogado. A vítima foi levada ao Hospital H-Bento, onde não resistiu e veio a óbito. Ele foi enterrado nesta quarta-feira (28), em Caiapônia (GO). A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) abriu investigação sobre o caso e revelou que estuda aprimorar as condições do curso do Corpo de Bombeiros.
Lucas não é o primeiro aluno a morrer durante um treinamento dos Bombeiros. Em 2016, o aluno Rodrigo Claro morreu durante atividades aquáticas, também na Lagoa Trevisan. A responsável pelo treinamento, a tenente Izadora Ledur, foi acusada de maus-tratos contra Rodrigo, mas teve a condenação prescrita.